Além de estar presente no circo armado pela imprensa em 2016 para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, a filmagem mostra como votou Simone Tebet durante o golpe de Estado. A demagogia da Senadora do MDB em relação às mulheres e a luta contra o “fascismo” de Bolsonaro é a coisa mais cínica, oportunista e repugnante que veremos durante a campanha eleitoral de 2022. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) já escolheu seu candidato, ou melhor, sua candidata.
A “defesa da mulher” a qual Tebet se esconde atrás para tentar enganar os incautos, ou aqueles que se querem deixar enganar, é uma farsa total. Não teve defesa da mulher quando Dilma foi vítima de uma manobra criminosa orquestrada pela burguesia nacional e internacional contra o governo legitimo brasileiro. O MDB, partido da senadora candidata à presidência nas próximas eleições, votou no Congresso 88% das vezes com o governo, ao qual, a cidadã enche a boca para dizer ser oposição.
Todos os 34 deputados do mesmo partido de Tebet, na Câmara, é chamado de base do governo por terem seguido, em mais de 75% das votações, a mesma orientação encaminhada pelo governo fraudulento de Bolsonaro. No Senado a coisa é a mesma – o apelido é o mesmo – base do governo- ou ainda pior, com 14 senadores, a média de alinhamento com o atual governo é de 83%. Já Simone Tebet se alinhou com o governo em 86% dos casos. Os dados são do Radar do Congresso, publicados pelo Congresso em Foco.
Ou seja, a emedebista votou a favor das principais pautas econômicas do governo de Bolsonaro (PL). Entre elas, a reforma da Previdência que é conhecida como o roubo da aposentadoria do trabalhador brasileiro, a autonomia do Banco Central que é a mesma coisa que entregar o banco para os bancos privados internacionais, o Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que coloca na mão dos parasitas a gestão do setor e a Lei da Liberdade Econômica, que dispensa comentários.
Como já denunciado por este Diário, Simone Tebet, herdeira de seu pai, o ex-ministro e ex-presidente do Senado Ramez Tebet, defende indenização em dinheiro para que demarcações sejam feitas. São vários latifundiários ligados à senadora que literalmente tocam o terror contra índios e quilombolas, no Mato Grosso do Sul. A assessoria de Tebet agora durante campanha eleitoral, foi impedida pelo Wikipédia, editar o perfil da senadora sobre questão indígena e direitos humanos. A posição de Bolsonaro em relação aos indígenas e os quilombolas não é segredo para ninguém.
O companheiro Magno Souza, candidato ao governo do Estado do Mato Grosso do Sul, índio guarani-kaiwoá denunciou de maneira contundente o terrorismo diário das polícias estaduais, municipais e federais que vivem os miseráveis indígenas do Mato Grosso do Sul, lembrando a todos que “Simone Tebet é uma verdadeira inimiga nossa!”.
Portanto, não passa de pura demagogia essa campanha de que Tebet seria uma combatente do Bolsonaro. A imprensa iniciou essa campanha durante a CPI da Covid. Mas a votação no senado mostra como ela apoia as propostas e projetos do governo Bolsonaro. É preciso deixar claro que se ela entrar no governo, será igual ou pior que Bolsonaro. Ela tem uma proposta neoliberal, uma política neoliberal, a favor dos latifundiários, da polícia, dos banqueiros.
Nesse sentido, a candidata da terceira via, que está sendo levantada e amplamente divulgada como uma pessoa sensata, guerreira na luta das mulheres, anti-Bolsonaro, democrática, pela imprensa golpista é uma fraude total. Estamos diante de uma verdadeira Bolsonaro de saias. Devemos alertar a população que essa candidata é a continuação do golpe de Estado que destruiu e continua destruindo o país.