Durante a Operação Nova Mutum, uma operação de guerra com mais de 3 mil soldados da PM e da Força Nacional, que tem como objetivo de despejar os camponeses da Liga dos Camponeses Pobres que ocupam os latifúndios grilados denominados de Arco-Íris, Boi Sossego, Três irmãos I e III, Norbrasil, Nova Esperança e Santa Carmem, no distrito de Nova Mutum, zona rural da capital Porto Velho (RO).
Os dois camponeses foram presos pela Polícia Militar nesta segunda-feira (18) sem nenhuma prova, cuja única alegação foi de estarem no acampamento e um deles pertencerem a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia, sendo enquadrado no crime de pertencer a uma organização criminosa.
Fica evidente que é uma prisão política do governo Bolsonaro e de seu capacho, o governador fascista de Rondônia, o coronel Marcos Rocha e seu pistoleiro de estimação, o secretário de segurança, José Helio Cysneiros Pachá, também policial militar e conhecido como “carniceiro da Santa Elina” por coordenar a operação que ficou conhecida como Massacre de Corumbiara em 1995, quando a PM assassinou dezenas de camponeses.
É preciso denunciar essa operação criminosa realizada pelo governo do estado de Rondônia e pelo governo Bolsonaro para beneficiar os latifundiários e grileiros de terras em detrimento de milhares de camponeses. Exigir a liberdade imediata para os camponeses e integrantes da LCP que são presos políticos do latifúndio e da extrema direita por lutarem pela reforma agrária e pelo fim do latifúndio.
Liberdade para os presos políticos da luta pela terra!
Reforma agrária já!
Pela dissolução das polícias!
Fora Força Nacional de Rondônia!
Fora Bolsonaro e todos os golpistas!