Nesta quarta-feira (18) milhares de trabalhadores saíram às ruas de todo o Brasil para exigir a queda do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro e protestar contra o projeto de Reforma Administrativa que tramita no Congresso Nacional.
Em Brasília o ato foi em frente ao anexo 2 as 10:00 horas da manhã da Câmera dos Deputados Federais. Que chegou a reunir mil pessoa de diversos sindicatos e da CUT, o Partido da Causa Operária junto com os comitês de luta do DF, teve presente no ato formando o bloco vermelho.
O Companheiro Reginaldo Dias, que faz parte do bloco vermelho e é diretor do SINDSEP, destaca: “que o ato é importante que a repostas das pessoas é muito positiva e coloca a necessidade de um calendário de lutas para colocar Bolsonaro para fora, desta a forma a importância do ato no 07 de setembro, que segundo ele já está sendo convocado com panfletagens na periferia de Brasília na cidade onde mora na Ceilândia.
A Presidente dos Sindicatos dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal ( Sintect/DF), Amanda ressaltou: “ Que o dia 18 é muito importante, pois é um dia de luta para os servidores públicos e do correios que estão em greve contra a privatização da empresa, ela destaca a necessidade de uma unidade de todas as categorias do serviço público para derrubar o projeto de Bolsonaro que é o de desmonte do Estado brasileiro com a venda da estatais que é um patrimônio e gera desenvolvimento, esse desmonte do serviço público está sendo feito através da reforma administrativa, e que o ato do 18 de agosto seja um grande ensaio para uma greve geral para tirar Bolsonaro e barrar suas reformas.
O companheiro Joaquim Rodrigues, militante do partido dos Trabalhadores (PT), dirigente do SINDESEP -DF e membro do comité de luta do Distrito Federal ressalta: “Esse momento é muito importante da luta política no país se trata do fora Bolsonaro e contra a reforma administrativa a PEC 32. É importante destacar que a PEC 32 vai destruir o serviço público e os direitos dos trabalhadores públicos”, segundo Joaquim; todos os deputados do congresso nacional sejam de direita, centro ou esquerda foram eleitos com propostas que melhorariam a vida do povo oferecendo mais emprego e defendendo o patrimônio publico desse país e que os sindicatos tem que mobilizar os trabalhadores contra a PEC 32 e pelo fora Bolsonaro.
Pedro Armengol, diretor da executiva da CUT nacional, salientou que o dia 18 de agosto é mais um dia de luta da classe trabalhadora, mas não é um debate coorporativo, ou seja, somente de servidores públicos mais a reforma trará consequências para toda a sociedade pois apontam na perspectiva de reduzir mais ainda os recursos e investimentos em políticas públicas, segundo Armengol: O dia 18 os trabalhadores e trabalhadoras não só do serviço público das estatais dos correios mais também do setor privado estão se somando contra o governo Bolsonaro.
O Companheiro Renan Rosa integrante do comitê central Partido da Causa Operária dirigente da corrente sindical nacional do PCO, membro da executiva da CUT-DF, evidencia os seguintes aspectos do dia 18: O ato convocado pela CUT e os sindicatos teve uma expressiva participação das direções sindicais cutistas e de ativistas ligado aos sindicatos dos Correios e Servidores Públicos aí incluídos os do GDF, como professores, além de ativistas de esquerda do PT, e também do PCO, o que demonstra a tendência presente entre os trabalhadores de irem à luta. Demonstra, por outro lado, de que se a política da CUT tivesse sido mais ousada e o ato tivesse sido chamado para a frente do Congresso em um horário que permitisse a participação da população e que tivesse sido precedido de uma grande campanha nos locais de trabalho, muito provavelmente teríamos tido um ato expressivo em Brasília pelo Fora Bolsonaro, contra a reforma administrativa, contra as privatizações e as demais bandeiras que fazem parte do Movimento Fora Bolsonaro.
Estiveram no ato diversas categorias representas pelos seus sindicatos Sindicato dos professores do distrito federal (Sinpro- DF), Bancários, sindicato dos servidores públicos federais ( Sindesep), Sindicato dos Jornalistas e profissionais de saúde entre outros.