O governo fascista da João Doria, PSDB, convocou todos os alunos e professores a retornar as aulas presenciais nas escolas do estado de São Paulo. A medida está sendo tomada enquanto centenas de pessoas ainda morrem todos os dias devido a pandemia de covid-19 no estado. Uma enorme resistência a essa política existe provido dos estudantes, dos professores e de toda a comunidade escolar que lutam contra a volta às aulas durante a pandemia desde meados de 2020, um artigo da deputada do PT e presidenta da APEOESP, Maria Izabel Noronha, a “Bebel”, deixou a posição da maioria dos professores bem clara: não é hora de voltar às aulas presenciais.
Uma pesquisa realizada pela Vox Populi e pela própria APEOESP em julho revelou que 85% dos professores e 75% dos estudantes temem contrair covid-19 nas escolas. A doença já é a que mais mata jovens de 10 a 19 anos e que com as condições atuais das escolas brasileiras as infeções de covid-19 com a volta de 100% dos alunos, cerca de 50 milhões de pessoas, poderiam crescer em 1141%. É uma política genocida que vem sendo imposta pelo PSDB, partido que já assassinou mais de 140 mil pessoas ao não aplicar uma política de combate a pandemia.
Bebel afirmou que “se já aguentamos até aqui, porque não esperamos até que todos os profissionais da educação sejam imunizados – decorridos 14 dias da segunda dose – e haja um índice seguro de imunização na comunidade?” Após mais de um ano de espera pela vacinação e agora que ela é algo palpável para que reabrir as escolas quando a pandemia não esta nem perto de ser controlada? Essa é a política dos grandes bancos imperialistas que pressionam desde 2020 pela volta às aulas presenciais generalizada em todo o mundo para que seus lucros sejam mantidos.
Só há uma forma de combater mais este ataque da direita golpista, por meio da mobilização intensa dos trabalhadores e dos estudantes, em defesa da vacinação em massa e de todas as demais pautas ligadas a educação. É preciso organizar uma greve geral da educação em todos os setores, escolas de todo o país e universidades, que estão sendo ameaçadas de fechar pelos cortes, não só os professores e funcionários devem paralisar como o movimento estudantil deve também fazer parte ativa dessa luta. O dia 18 de agosto já está marcado como dia nacional de mobilização contra a reforma administrativa e pelo fora Bolsonaro, a campanha da educação deve aproveitar esta data para fortalecer a sua luta e a partir daí organizar e deflagar uma greve nacional de toda a educação.