Desde a declaração por parte das lideranças e sindicatos dos caminhoneiros de que haveria greve, o Partido da Imprensa Golpista (PIG) iniciou uma dura campanha contra a mobilização. Agora, com o início da mobilização, na última segunda-feira (01), a burguesia intensifica suas calúnias, procurando desmoralizar a paralisação e aqueles que participam do movimento.
Portais de notícias como o Globo, UOL, o Jornal Metrópoles, a Record e a Revista Veja têm espalhado que a greve possui baixíssima adesão. Este último chegou até mesmo a noticiar, em apenas um parágrafo de muita calúnia, que a mobilização é impopular até mesmo nos grupos de WhatsApp (sem citar o porquê desta afirmação).
Outra manchete popular entre a imprensa burguesa é a de que a greve não conta com o bloqueio de nenhuma rodovia, como foi visto na última grande mobilização da categoria. Entretanto, esquecem de citar que a burguesia aprovou multas que chegam à casa dos milhões para pessoas físicas e jurídicas que bloqueassem qualquer estrada em 29 estados do País.
O fato é que, ainda mais com o apoio da CUT, a greve dos caminhoneiros representa um grande perigo à burguesia. As reivindicações da categoria vão completamente de encontro com os interesses da classe dominante que, por qualquer via, pretende manter seu domínio sobre os trabalhadores.
Nesse sentido, a imprensa burguesa, um dos principais instrumentos da burguesia, ataca os trabalhadores grevistas unicamente com o objetivo de tentar impedir que suas pautas se concretizem. Neste ponto, vale ressaltar a potência da mobilização de até mesmo reverter a privatização da Petrobras, algo que, decerto, seria fatal à burguesia.
Portanto, é preciso apoiar a greve dos caminhoneiros e ampliar as reivindicações do movimento em direção à questões mais centrais, como o Fora Bolsonaro e o Lula Presidente. No final das contas, patrão só escuta máquina parada e, por isso, a CUT precisa seguir o exemplo dos companheiros caminhoneiros e convocar uma greve geral para pôr um fim ao golpe e derrotar Bolsonaro e todos os golpistas que o acompanham na matança generalizada da classe operária brasileira.