Os articuladores da campanha contra a corrupção são sempre os maiores corruptos de todos. Esta verdade, que tem sido destacada incansavelmente pela imprensa do Partido da Causa Operária, torna-se a cada dia mais cristalina. O infame juiz Sérgio “Mussolini de Maringá” Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, tem dado demonstrações sistemáticas disso.
Depois de terem visto naufragar a proposta da criação de uma “Fundação” da Lava Jato, que centralizaria em tese uma verba de R$ 2,5 bilhões anuais, mais uma vez os ‘benfeitores’ da Lava Jato avançam vorazmente sobre o dinheiro público. A mais nova proposta de Sergio Moro é ainda mais escandalizante. Ele pretende aprovar um projeto lei que criaria uma ‘Agência’ pública para ‘gerenciar’ os bens apreendidos em operações jurídicas e policiais. A notícia saiu no portal golpista UOL, ligado à Folha de S. Paulo. A matéria destaca ainda que já existem trâmites para destinar esses recursos para os cofres públicos. A novidade seria que esta agência, que centralizaria estes recursos, estaria sob o comando de Moro.
Podemos tirar algumas conclusões muito interessantes sobre esse apetite insaciável que Moro e a Lava Jato tem pelo erário público. Primeiro de tudo, toda aquela campanha moralista, que dizia que o Estado é um elefante branco e que pregava por uma redução sistemática deste em função da “maravilhosa” iniciativa privada, era uma farsa completa. Agora que estão no governo, estes moralistas de araque não só buscam criar mais órgãos públicos, o que evidentemente aumenta os gastos, como procuram utilizar este órgão para se apropriar de bens apreendidos em operações policiais. Pensar na possibilidade de que estes vigaristas da Lava Jato, verdadeiros cachorros do imperialismo, possam controlar bens apreendidos neste tipo de operação é um grande pesadelo. Não apenas para os indivíduos perseguidos pela direita, mas até mesmo para as empresas nacionais que são um entrave para o imperialismo estrangeiro.
Caso essa proposta indecente seja aprovada, podemos esperar um verdadeiro achaque dos policiais e forças repressivas, em uma escala ainda maior do que já estamos acostumados. Por isso, como muito bem destacou o companheiro Rui Costa Pimenta em oportunidades anteriores, um aviso de primeira importância: quando você ouvir alguém falar em campanha contra a corrupção, segure sua carteira com todas as suas forças. Você está prestes a ser assaltado.