Nessa semana o governador golpista João Doria (PSDB) anunciou mais uma mudança, para 2020. Os estudantes passariam a ter sete aulas de 45 minutos. Atualmente, a jornada é de seis aulas de 50 minutos cada, uma carga já bastante extensa.
Ao longo dos anos a hora-aula foi sendo diminuída nos minutos e no valor também, quando a aula era contada como uma hora relógio ela custava em torno de R$12,00, com a mudança de hora relógio para hora aula, o professor perdeu quase dois reais por aula, agora com a diminuição para aulas de 45 minutos, a aula será em torno de R$9,00.
No Estado mais rico da nação a aula ao invés de aumentar vem diminuindo de tempos em tempos, a primeira mudança de hora-relógio para hora-aula, foi uma manobra para dizer que tinha reduzido a jornada de trabalho em sala de aula, mais na verdade caiu de 33 para 32 aulas com alunos.
Os governos do PSDB, há mais de vinte anos no Estado de São Paulo, vêm promovendo o desmonte da educação. Com o golpe de estado de 2016, isso tem se intensificado no Brasil inteiro.
Diante de todas as barbaridades promovidas pelos golpistas e seus lacaios, os professores devem se mobilizar para o dia 15 de maio, dia nacional contra o desmonte da educação.
Contra o congelamento das verbas, contra a escola com fascismo, contra o aumento de trabalho docente, que agora com as aulas de 45 minutos, o professor terá 35 aulas com alunos.
Frente a este brutal ataque às condições de vida e trabalho dos professores é vital a mais ampla mobilização de todos os professores para o próximo dia 15 de maio, quando está marcada a greve nacional da educação, aprovada na última assembleia da APEOESP, realizada no último dia 26 de abril e convocada nacionalmente pela CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação e outras entidades nacionais dos educadores e dos estudantes.