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Seguir Exemplo dos Professores

Professores do RJ aprovam greve contra a volta às aulas

Frente a campanha e ameaça dos capitalistas da educação em impor a volta as aulas em meio há mais de 64 mil mortos no país, professores dizem não! E decretam greve contra genocídio

Aconteceu no último sábado, 4 de julho, de forma virtual, assembleia unificada do Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores-RJ), com a participação de cerca de 600 professores e professoras da rede privada.
Esta assembleia seguiu o exemplo da Apeoesp de São Paulo que nos últimos dois meses realizou também importantes reuniões virtuais da categoria.
A assembleia teve como ponto central a discussão e organização da luta dos professores cariocas sobre a questão da volta as aulas com a pandemia ainda em ascensão no país, em razão da pressão dos capitalistas do setor que querem aumentar ou manter seus lucros mesmo com o risco da contaminação dos alunos e trabalhadores, assim como a inexistência de políticas sanitárias e de saúde dos governos fascistas de Bolsonaro, Witzel e Marcelo Crivella, que impõe na realidade, a política oposta de apoio ao lucro às custas das vidas de milhares de pessoas.
Resolutamente mais de 90% dos presentes votaram a favor da greve pela Vida, dizendo NÃO ao retorno às aulas presenciais, que estão sendo ensaiadas pelos governos golpistas. Deixando bem claro que a menor tentativa de impor a volta às aulas em meio a pandemia, colocando em risco crianças, adolescentes, famílias e trabalhadores a greve estará deflagrada. Foi aprovado a realização de nova assembleia para o dia primeiro de agosto, mas, caso haja necessidade, esta data pode ser antecipada.
De acordo com o presidente do Sinpro-Rio, professor Oswaldo Teles, o retorno somente acontecerá com a garantia das autoridades de saúde, com base em rígidos protocolos sanitários e de segurança, além de ampla discussão na sociedade. “O Sindicato se pauta no respeito às instituições científicas de saúde, como a Fiocruz. Estudos científicos deixam claro que não há condições para uma volta tranquila e segura neste momento. A GREVE É PELA VIDA! Os professores e as professoras continuarão trabalhando com base no ensino remoto até as autoridades de saúde confirmarem o retorno com segurança, com plano de retorno e protocolos rígidos.”
Contra o genocídio da população os professores cariocas aprovaram as seguintes propostas:
1) Greve em defesa da vida.
2) Não ao retorno das atividades presenciais nos estabelecimentos de ensino privados no município do Rio de Janeiro, agora.
3) Retorno somente com a garantia das autoridades de saúde, com base em rígidos protocolos de segurança.
4) Próxima assembleia: Dia 1° de Agosto, com possibilidade de antecipação, caso os patrões não recuem.
O exemplo dos professores da rede privada carioca e do Sinpro-RJ deve ser seguido por todos os trabalhadores e seus sindicatos que devem sair do isolamento e se movimentar no sentido de mobilizarem para combater a política genocida dos golpistas e dos capitalistas.

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