Hospital de Campanha Lagoa-Barra, na Zona Sul do Rio, irá ser fechado a partir desta quinta-feria(20). Desde o dia 25 de abril, quando abriu as portas, o hospital atendeu 742 pacientes, cujo uma maioria, cerca de 680, precisaram de cuidados da UTI, demonstrando a importância desse hospital durante estes meses.
O hospital era uma parceria público-privada,o que neste caso significa que o estabelecimento foi financiado com investimentos privados, mais regulado pelo SUS. A resposta oficial, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rj, seria de que a taxa de letalidade do Covid-19 havia caído de 13% quando o hospital foi aberto para 7.5%, e supostamente, essa redução teria ocorrido devido ao aumento dos testes dos pacientes. Com o numero de mortes pela doença no brasil se mantendo em 1000 mortes por dia, é difícil de acreditar que esses dados representem motivos sérios.
As fontes oficiais ainda dizem que o equipamento será doado a universidades publicas, como o hospital universitário do fundão, da UFRJ e o hospital Pedro Ernesto, da UERJ, ou seja, não só a prefeitura não ira arcar com a compra de novos equipamentos, ou manutenção geral, para os hospitais dessas universidades publicas, mais está doando este equipamento usado de um hospital que fecharam em meio a pandemia.
Em meio a descontrole da pandemia, a prefeitura do RJ se relaciona ao governo do estado para sistematicamente fechar estes hospitais “meio” construídos no estado. É um escárnio e deve ser denunciando amplamente. Não há outros meios de impedir a retaguarda de investimentos da burguesia e a completa disposição do estado ao investimento privado pelo meio judiciário, muito menos por via das eleições que veem ai. Deve ter uma mobilização em massa dos trabalhadores pelo fora Bolsonaro e todos estes golpistas que desde o inicio da pandemia, procuram avidamente o retrocesso de investimentos na vida do povo. A única saída é varrer esses genocidas do poder público.