Iniciou-se neste Sábado (14) o primeiro dia da 2ª Conferência Aberta dos Comitês de Luta. O evento começou com um panorama político feito pelo presidente nacional do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, que colocou em discussão o problema da paralisia do movimento de luta contra o golpe como resultado da política de desmobilização das grandes organizações de luta dos trabalhadores.
No restante do dia abriu-se um debate disponibilizando o espaço do palco para os inscritos que quisessem acrescentar à discussão política. Dezenas de companheiros colocaram em discussão questões fundamentais da atual luta política, que justamente serão discutidos amanhã.
Neste domingo (15), serão debatidos em grupos as propostas de resoluções da coordenação dos comitês. Além disso, nestes grupos, os companheiros poderão adicionar propostas, além das que já foram colocadas pela coordenação. As resoluções propostas e adicionadas pelos grupos serão em seguida colocadas para votação pelo plenário e os delegados da Conferência.
Dentre as propostas que já estão colocadas estão: “Realizar uma ampla campanha pelo Fora Bolsonaro”, onde será discutido a política de mobilização contra o governo do fascista; realizar um Festival ‘Fora Bolsonaro’; realizar uma campanha internacional pelo Fora Bolsonaro; além de propostas importantes para o movimento operário, como a luta por uma campanha nacional pela redução da jornada para 35 horas semanais, contra as privatizações, ocupação das estatais que estão ameaçadas de serem privatizadas, a luta contra a Reforma da Previdência e assim por diante.
Será colocado em discussão também propostas organizativas como o fortalecimento dos Comitês para mobilizar contra o golpe; a Confecção de materiais unificados; a publicação regular de 100 mil exemplares do jornal A Luta Contra o Golpe; a realização de encontros setoriais para fortalecer as resoluções aprovadas na Conferência; a realização de mutirões em todas as cidades e universidades pela anulação dos processos contra Lula; e propostas fundamentais para a luta do povo brasileiro contra a ditadura, como uma campanha nacional contra a militarização das escolas e a destruição do ensino público, pelo direito à autodefesa da população trabalhadora; e a mobilização contra os ataques fascistas contra o povo negro, as mulheres e os LGBT’s.