Os professores paulistas têm sofrido nos últimos anos com diversas derrotas promovidas pelos sucessivos governos do PSDB. Atualmente, é o fascista João Doria.
Durante um ano da sua gestão, já mudou a vida de milhões de professores, distribuindo o terror no magistério paulista.
Uma das mudanças é a criação da sétima aula, que penaliza professores e alunos com o aumento da jornada e sem aumento salarial. Vai fracionar as férias em 4 períodos, mudando radicalmente as férias de julho e janeiro, onde já é tradicional às famílias juntarem-se para viajar, principalmente em janeiro.
Outra medida que vive em discussão é a mudança do ATPL (Trabalho Pedagógico Livre). O governador golpista quer tornar o cumprimento do ATPL obrigatório nas escolas, deixando de ser livre.
Outra mudança profunda é o fim da estabilidade dos professores, pois os professores terão uma avaliação anual de produtividade e também terão suas faltas controladas. Isso poderá acarretar sua exoneração do cargo ou função.
Outra medida é a perseguição aos professores doentes: quando tiram licença médica, são perseguidos por gestores e seus puxa-sacos.
Doria mudou as regras de atribuição de aulas, penalizando os professores mais antigos e os professores que acumulam cargo. Quer fechar cursos noturnos e diversas salas no estado.
Finalmente, com o golpe, a burguesia tirou de vez a carapuça e, com a fraude e a manipulação escancaradas, alçou o fascista Doria da prefeitura para o governo do Estado, a fim de produzir em escala muito maior as barbaridades perpetradas na cidade de São Paulo.
No dia 9 de outubro, diante do clamor dos docentes paulistas, a Apeoesp acertadamente marcou um assembleia para o dia 18 de outubro para começamos um greve que coloque em xeque o governo Doria.
A mobilização deve se espalhar pelos diversos servidores estaduais para discutir um greve geral contra o governo golpista de João Doria, para pedir a sua saída. É preciso que todas as categorias saiam às ruas para derrotar os ataques da direita. Os governos que estão no poder são inimigos dos trabalhadores e por isso é preciso sair às ruas e dizer “Fora Bolsonaro, Fora Doria, Fora Covas!”