Neste último sábado (29), o governo Francês seguiu na sua tentativa de empurrar aos trabalhadores sua reforma previdenciária que, assim como a brasileira, tem como função básica o ataque aos direitos trabalhistas.
O primeiro ministro Edouard Philippe afirmou que um decreto foi emitido com vistas a contornar o poder legislativo francês, uma vez que parlamentares opositores criaram manobras para atrasar ou conter a aprovação da reforma, propondo numerosas emendas.
Os trabalhadores franceses seguem no seu 59° dia de greve, em meio a confrontos intensos com a polícia e mesmo depois das tentativas de Macron, sócio do banco Rothschild, de amenizar a reforma para acalmar os ânimos, diminuindo de 64 para 62 a idade mínima de aposentadoria.
Da mesma forma que no brasil a única direção para os trabalhadores é derrubar todo o governo Bolsonaro, os trabalhadores franceses devem causar a queda do governo aumentando as mobilizações de rua e radicalizando as bases, de forma a parar o ataque da direita e desmantelando assim o governo neoliberal de Macron.