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Um negro, anti-negro!

Inimigo dos negros, Camargo ameaça revisão no sistema de cotas

O sistema de cotas da para a população negra apenas o mínimo de um direito de entrar nas universidades, é necessário uma luta para que todo o sistema educacional se torne público.

O presidente da fundação Palmares, Sérgio Camargo, uns dos principais defensores da política bolsonarista, ameaça fazer uma revisão no sistema de cotas, deixando claro que o governo golpista de Bolsonaro é contra os trabalhadores e principalmente o povo negro.

O cargo concedido por Bolsonaro ao fascista tem como objetivo manipular e maquiar a história dos trabalhadores negros, usando um negro que nada representa aqueles que perderam suas vidas na luta que consiste até os dias atuais, contra a escravidão e o racismo. 

Mesmo que o sistema de cota não seja ideal para o povo negro, ele é minimamente justo, permitindo uma parcela da população negra pobre entre em uma universidade, do contrário nenhum negro estaria. A ameaça na revisão de cotas para a população pobre e negra pode virar uma forma de dificultar a entrada para as universidades, diminuindo uma grande porcentagem da população aos estudos. 

O capacho bolsonarista coloca a história do povo negro como um passado que deve ser superado. Para o presidente da fundação Palmares, os negros, devem se submeter à burguesia nacional, a luta que consiste desde dos tempos da existência da lei da escravatura no país deve ser esquecida, aliás, nunca se existiu escravidão ou racismo para o fascista.  

“Cotas devem ser sociais, não raciais”, postou nas redes sociais.

O fato de o sistema de cotas dar o mínimo de direito aos negros, não quer dizer que seja a política correta, o programa do PCO e do coletivo João Cândido, é desapropriar os setores privados que atuam no sistema educacional, todas universidades, todo ensino superior, se torna público para todos os jovens, escola para todos, principalmente para a classe mais pobre sem condições financeiras que estão esperando a sorte de passar em um vestibular controlado pela burguesia, onde se coloca barreiras para uma possível inclusão. 

O papel de Sérgio Camargo não é representar os pobres e negros, é representar uma política da burguesia, racista e preconceituosa, atacando seus direitos mais elementares.  O negro que quer ser um branco burguês, é o espelho da escória da sociedade no país. É necessário que os estudantes lutem por uma educação para todos, todo o aparato educacional deve se tornar público e expulsar esse representante da direita que procura manipular a luta de classes, maquiando a real luta do povo negro. 

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