Inglaterra, França, Alemanha e Canadá estão em uma investida imperialista contra o Brasil. Com base nas recentes queimadas ocorridas na Amazônia, a cúpula do G7, que reune os principais países imperialistas, decidiu “discutir” a situação da Amazônia, em uma decisão que claramente fere a soberania nacional.
“A magnitude dos incêndios é preocupante e ameaça não só o Brasil e os outros países afetados, mas também o mundo inteiro” disse Steffen Seibert, representante da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Trata-se de uma política de “internacionalização” da Amazônia para justificar a intervenção do imperialismo no país.
No mesmo sentido, o presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu: “Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão de nosso planeta, que produz 20% de nosso oxigênio, arde em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos nos encontrar daqui a dois dias para falar dessa urgência!”, ao que concordou Justin Trudeau (Canadá).
Além disso, um porta-voz de Boris Johnson, primeiro-ministro inglês, afirmou: “O primeiro-ministro está gravemente preocupado pela alta da quantidade de incêndios na floresta amazônica e o impacto de trágicas perdas nesse habitat”.
Essas declarações demonstram que o imperialismo está procurando usar o ataque de Bolsonaro à Amazônia, que leva em consideração os interesses dos latifundiários brasileiros, para justificar uma interferência do imperialismo em uma das maiores florestas do mundo, riqueza que pertence ao povo brasileiro. Quem colocou Bolsonaro no poder foi o próprio imperialismo, portanto eles, que agora se reunem para “discutir” o problema, são culpados também pelos crimes contra a floresta.
A “preocupação” com o meio ambiente é apenas uma justificativa para favorecer uma possível intervenção do imperialismo no Brasil e nos outros países da América Latina que têm uma parcela da floresta em seus territórios.