Guaidó ainda segue em sua busca por um golpe na Venezuela para entregá-la aos norte-americanos. O golpista está mais uma vez manobrando junto à OEA (Organização dos Estados das Americanos) para usar um trato de 1947 como justificativa de um total embargo à Venezuela.
O TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca), assinado há 72 anos no Rio de Janeiro, estabelece que um ataque a qualquer país dentro do tratado significa um ataque a todos. Gustavo Tarre Briceño, representante de Gauidó na OEA, afirma que o apoio do governo cubano a Maduro, junto a acusações sem fundamentos de que traficantes internacionais estariam envolvidos no governo da Venezuela, seriam suficientes para um embargo. Os golpistas Venezuelanos também estão buscando apoio junto ao governo de Bolsonaro.
As medidas caso o tratado entre em vigor são: ruptura diplomática, interrupção das relações econômicas entre os países, e bloqueio ferroviário, marítimo, aéreo, postal, telegráfico e telefônico, e, caso necessário, emprego de forças armadas.
Trata-se aqui de um crime contra o povo venezuelano. O imperialismo e Gauidó estarão privando os venezuelanos de insumos necessários para a sobrevivência, isolando o país para tirar um presidente eleito e botar esse golpista no lugar.
Não é a primeira vez que o TIAR será usado para massacrar um dos povos americanos. Na década de 80, a Argentina convocou o tratado para pedir ajuda para expulsar os britânicos das Ilhas Malvinas, mas os EUA alinharam-se do lado dos ingleses na guerra usando o próprio tratado contra os argentinos.
As manobras de Guaidó demonstram que seus interesses não estão do lado dos venezuelanos, contra quem ele pretende lançar uma verdadeira política de guerra para desestabilizar o regime político, mas sim do lado dos Estados Unidos, para quem trabalha e quer entregar o maior extrator de petróleo da América Latina.