Nesta semana, o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro cancelou a compra de 2.880 respiradores junto a empresa Magnamed. A quantidade corresponde a 50% da compra total que o governo havia contratado à empresa.O ofício apresentado pelo ministério alegou o “caráter mutável da epidemia e as alterações nos planos de contingência” como pretexto.
Além da Magnamed, o Ministério da Saúde havia firmado contratos com mais quatro empresas para produção e compra de respiradores. Somados, o valor dos contratos é de R$ 787,6 milhões. O contrato da Magnamed era o maior, no total de R$ 332 milhões.
Todos esses valores são bastante baixos quando comparados aos gastos com os bancos. Em uma única canetada, o governo Bolsonaro destinou 1 trilhão aos bancos no início da pandemia. Além disso, vários projetos de respradores de baixo custo desenvolvidos em universidades não foram contemplados pelo governo.