O Estadão destaca que as medidas anunciadas, com vigor, no discurso de posse do ministro Paulo Guedes até agora não foram realizadas. As promessas feitas foram a reforma da previdência, tributária e privatizações, constituindo os três pilares da economia nesse governo. Além de prometerem o controle dos gastos do governo.
Apenas a reforma da previdência foi feita e ainda assim sem a capitalização (contribuição do trabalhador). A reforma tributária somente agora foi enviada ao congresso e contendo apenas a primeira parte. Quanto às privatizações, nenhuma estatal da administração direta foi privatizada e ainda criaram duas novas. A NAV de navegação aérea e a do trem-bala.
Destacam que os gastos do governo não só não foram reduzidos, como foram ampliados, saindo de 95 bilhões de reais em dezembro de 2019 e agora com a expectativa de fechar 2020 na casa dos 800 bilhões de reais. E a reforma administrativa não teve impulso ainda.
Olhando atentamente a notícia observamos que a intenção é forçar o governo a cumprir as promessas feitas ao assumir o governo. Não importa o custo social que irão ter. Afinal esse governo teve origem no golpe de estado aplicado contra a presidenta Dilma e com a incumbência de implantar esse programa que é para salvar a economia, dar maiores lucros à burguesia imperialista, mesmo que signifique a completa destruição do patrimônio público nacional.
O custo dessas medidas cai sempre no elo mais fraco da corrente, os trabalhadores e o povo em geral. Os ricos estão sempre a salvo das perdas monetárias, como noticiado recentemente que os ricos não sofreram com a crise econômica e ampliaram sua riqueza.
Os gastos do governo têm aumentado, mas esse dinheiro não está sendo aplicado na área social. Como sabemos a saúde, as escolas, os transportes tem piorado muito ao longo dos anos. Então onde está sendo aplicado o dinheiro que faz aumentar os gastos desse desgoverno?
As notícias nos jornais têm indicado que foram destinados mais de 1 trilhão a bancos e empresas, financiamento de até 70% da folha de pagamento das empresas. E por outro lado os cortes nos programas como bolsa família, prouni, previdência social, sus, etc.
Ainda assim as metas de destruição das condições de vida mínimas estão a passos lentos, segundo o jornal. A despeito de que tantas medidas que reduzem a renda e o emprego da maioria da população foram adotadas.
Informa a notícia que o motivo pelo qual o governo não está cumprindo as metas estabelecidas pela burguesia seria a de que existe um conflito dentro do governo e o Guedes tem sido muito tímido.
De fato, é notório o conflito, mas a causa do conflito não mencionam. A burguesia imperialista quer tirar tudo que pode do povo, gerando muita miséria. E eles tem receio de que o povo perca a esportiva e comece a quebrar e saquear o comércio, já que estão na condição de morrer de fome e do vírus, ou morrer em luta tentando sobreviver.
Para se salvar o povo precisa urgentemente se organizar em conselhos de bairro, de empresas, de escolas, etc. Discutir um programa de ação junto aos órgãos do governo, pressionando com muita gente nas ruas, para reverter essa situação que só tende a piorar para esse povo já bastante sofrido. E que agora está se agravando muito e sem data para acabar. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!