Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que mostram que 56% dos estudantes que ingressaram na Universidade em 2010 ou desistiram, ou não se formaram no período normal ou no curso que entraram. A desistência chegou a 55,6%.
Dos 2.502.933 alunos matriculados em mais de 20 mil cursos no país, entre universidades privadas e públicas, o maior percentual de desistência está nas privadas, 84,4%, cerca de 1.161.836 desistências.
Ou seja, mais da metade dos estudantes universitários não se formam, e um dos motivos é que a Universidade não oferece as condições necessária ao ensino e a permanência universitária.
O altíssimo número de estudantes de universidades privadas que abandonam o curso, maior do que o número dos que se formam, mostra também a influência do fator econômico. Com a economia aquecida maior a procura, matrícula e formandos, com a economia retraída, cai a procura, as matrículas e cresce a desistência.
A desistência atinge principalmente os estudantes vindos das classes populares que entram em universidade privada e não conseguem pagar ou na universidade pública por não haver política de permanência.
O golpe de Estado vem destruindo a economia nacional e impactará sobremaneira tanto a estrutura universitária, quanto o número de formandos.