Da redação – Após declarações sobre o pai – Fernando Santa Cruz – do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, que sumiu durante a ditadura militar por ser militante da organização de esquerda Ação Popular, gerou-se uma intensa crise dentro da própria burguesia golpista.
Tanto no legislativo, quanto no judiciário, assim como com aliados tradicionais de Bolsonaro, como João Doria, a crise aumentou por conta da defesa da tortura e do regime ditatorial.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, mandou o presidente da república calar a boca – em mais uma clara desautorização feita pelo STF. Sugerindo medidas “heterodoxas” para impedir o presidente de falar absurdos, Marco Aurélio disse:
“No mais, apenas criando um aparelho de mordaça”
E também, “O pior de tudo é o mau exemplo, a associação do sucesso político ou qualquer outro à incivilidade e à grosseria. Por outro lado, acho que pode ser um marco de como as pessoas não devem ser. A repugnância tem sido geral.”
A burguesia ficou preocupada com a declaração extremamente impopular de Bolsonaro e agora está criticando-o para colocá-lo na linha, uma espécie de salvação do governo.