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Cozinheira é jogada no chão e chutada por PM bolsonarista, forçada a falar “Ele sim”

Em todo o País é visível o aumento dos atos de violência cometidos pela extrema direita. Foram registrados até agora 71 ataques cometidos por pessoas que se dizem apoiadoras do presidenciável, fascista, Jair Bolsonaro. Só na região sudeste foram 33 registros. Acredita-se que os números, que já são altos, sejam ainda maiores, tendo em vista os casos que não são divulgados.

Na última terça (9), em São Paulo, uma cozinheira foi abordada de forma truculenta pela Polícia Militar. A típica ação fascista, característica daqueles que são os agentes da repressão à classe trabalhadora. Por volta das 14 horas, em local próximo à sua residência, a mulher, que estava de mochila e um estêncil com os dizeres “Ele Não” em um muro, foi atacada por policiais, que a algemaram, jogaram ela no chão e a chutaram. A moça também foi ofendida verbalmente. Segundo a mesma um deles falou: “Sua puta, ele sim, sua puta, vagabunda, ele sim. Não vai ter mais nenhum vagabundo igual a você na rua fazendo essas merdas”.

Após as agressões, físicas e verbais, ela foi levada a 64ª Delegacia de Polícia de São Paulo, onde chegou por volta das 15 horas. Lá, a delegada, de nome Cristiane, deu continuidade à tortura. A fascista pediu que a mulher tirasse toda a sua roupa, obrigando-a a ficar completamente nua. Após pegar as roupas da moça, colocou a mesma em uma cela, onde transitavam funcionários o tempo todo. Totalmente exposta, ouvindo risos e ofensas o tempo todo, relata que se sentiu como em uma ditadura.

Para poder sair da cela, um dos policiais a obrigou a dizer “ele sim”, o que ocorreu por volta de 18h30. Mas a tortura ainda não tinha acabado e ela teve que ficar no local até as 21h30 para maiores averiguações. Antes de ser liberada, foi obrigada a assinar um termo circunstanciado por crime ambiental e porte de drogas para consumo próprio.

Acontecimentos como estes demonstram o momento em que o país se encontra: sob uma completa ditadura imposta pela direita fascista. A repressão à classe trabalhadora, em especial às mulheres, aos negros, índios, pobres e homossexuais, se intensificou. É fundamental que a população se organize em comitês de luta contra o golpe e de autodefesa, para que, unidos, construam grandes mobilizações populares para derrotar o golpe e aos fascistas. Tal luta só poderá ser travada nas ruas e não nas urnas, uma vez que as eleições, como já se sabe, são uma completa fraude e totalmente controladas pelos mesmos que promoveram a ascensão da extrema direita no Brasil.

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