Pesquisa Ibope divulga nessa sexta, dia 20, revela (ainda que parcialmente pela tradicional manipulação da imprensa e demais instituições golpistas) o que todo mundo já sabe: o povo brasileiro já não aguenta mais o governo de destruição!ao nacional o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro e toda sua corja golpista.
Segundo a suspeita pesquisa, o percentual dos que consideram o governo como “ruim ou péssimo” é 30% maior do que o daqueles que consideram o governo como “ótimo ou bom”. Bolsonaro que foi eleito com o apoio (forçado, pela falta do candidato que o povo queria votar nas eleições) de menos de um terço do eleitorado, não teria o apoio nem da metade dessa porção. No mundo real, é muito pior. Praticamente não se encontra nos locais de trabalho, nas escolas e universidades quem defenda o governo desinteressadamente (sem estar auferindo algum tipo de vantagem).
Os “analistas”, que erraram 99,99% de suas previsões no último período, apontam que o descontentamento seria maior entre a classe média, que não viu suas “ilusões” com o novo governo atendidas. Não era só tirar a Dilma? O problema não era o Lula?
É evidente, no entanto que a rejeição é quase total entre os trabalhadores. A situação está a ponto de transbordar. E há claros sinais de revolta, entre os trabalhadores e a juventude. Não só contra Bolsonaro, mas também contra os governos capachos (da direita e da “esquerda”) que copiam sua politica contra os trabalhadores, como se vê no caso da “reforma”da Previdência nos Estados.
A II Conferência Nacional Aberta dos Comitês de Luta, realizada nos dias 14 e 15 passados, em São Paulo, mostrou que o ativismo dos Comitês de todo o País, estão em perfeita sintonia com estas tendências de luta e expressou uma disposição de enfrentamento, oposta à política de setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa que querem “apaziguar”, conciliar e capitular diante da direita golpista que não para, nem por um muito, seus ataques contra os trabalhadores.
Depois de um ano em que evolui a consciência de amplas parcelas do ativismo em torno da necessidade da mobilização pela liberdade de Lula, por Lula Livre (o que foi parcialmente conquistado e precisa ser garantido e aprofundado na luta), a Conferência fez um chamado a fazer de 2020 o ano de luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, mostrando uma profunda sintonia com o que deseja e precisa o povo brasileiro neste momento para defender suas já muito precárias condições de vida.
Veja abaixo as principais resoluções adotadas pelo plenário da Conferência sobre o tema:
“Realizar uma ampla campanha pelo “fora Bolsonaro”
Nada de esperar pelas eleições, o caminho é o povo nas ruas
Os comitês devem intensificar em todo o País a campanha nas ruas pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”.
Levantar um conjunto de reivindicações que se contrapunha ao avanço da ditadura da direita contra o povo e à paralisia dos setores da esquerda que querem apenas esperar pelas eleições e semear a ilusão de que a atual conjuntura de golpe e derrotas do povo trabalhador possa ser revertida por meio de processos eleitorais.
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- Fora Bolsonaro e todos os golpistas
- Eleições gerais, com Lula livre e Lula candidato
- Anulação da criminosa operação Lava Jato
- Abaixo o golpe militar. Milicos na caserna
- Plenária NACIONAL PELO FORA BOLSONARO
- Fazer das eleições uma tribuna de luta contra o golpe
- Incorporar nos mutirões a palavra de ordem fora Bolsonaro com um abaixo assinado
- Intervenção dos comitês no carnaval
- Incorporar lutas locais como pautas nos comitês (ex. reforma da previdência estaduais)
- reformas nos Estados e Municípios atinge todos os trabalhadores
- Incorporar claramente uma campanha em defesa de um Governo dos Trabalhadores
- Luta contra os governos estaduais (fora Witzel; fora Doria etc)
- Campanha com cartazes
- Comitês formarem grupos para visitar locais para a campanha
- Ampliar campanha nas fábricas e escolas, bairros
- Contribuição das entidades para custear o jornal dos Comitês
- Conferência Internacional da América Latina
- Campanha internacional pela derrubada dos golpistas: Chile, Equador…. demais América Latina
- Organizar atividades com comunidades estrangeiras (da América Latina) que moram no Brasil
- Campanha Fora Imperialismo da América Latina
Nada de frente ampla, frente de luta dos trabalhadores e da esquerda.”