Da redação – A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo considerou legal a chacina promovida pelos funcionários da corporação em Paraisópolis, no final do ano passado, que assassinaram nove jovens que participavam de um baile funk na favela paulistana.
O Inquérito Policial Militar foi concluído hoje (07) e apurava ação de 31 PMs na chacina. Assim, a investigação foi arquivada. A Polícia Civil ainda investiga o ocorrido.
Segundo a imprensa burguesa, que a todo o momento defendeu a ação criminosa da PM e indicou que as vítimas haviam morrido porque foram pisoteadas, o relatório da Corregedoria afirma que a ação dos PMs foi lícita e em legítima defesa, sequer praticando infração militar.
Esse caso corrobora pela enésima vez as denúncias de quão fascista é a PM e que não se trata de ações pontuais executadas por indivíduos isolados dentro da corporação, mas sim uma política oficial e hierarquizada.
A Polícia Militar é um órgão integralmente fascista, cuja principal função é dizimar os pobres, assassinar, estuprar, torturar e reprimir a classe operária e demais camadas inferiores da sociedade para proteger os privilégios da burguesia. Sendo assim, precisa ser extinta imediatamente.
Nesse processo, é fundamental que, nos bairros populares como é o caso de Paraisópolis, sejam formados comitês de autodefesa para justamente proteger a população desse tipo de ataque, e como embriões de milícias populares que substituam a polícia para verdadeiramente fazerem a segurança da população.