Companheiros,
Após a realização dos atos do último dia 19 de junho, quatro acontecimentos mostraram com muita clareza importantes obstáculos que o movimento de luta pela derrubada do governo Bolsonaro precisa superar para que possa ser vitorioso.
1. Ato marcado para 24 de julho
Na segunda-feira (21), uma importante decisão sobre os rumos do movimento foi tomada a portas fechadas, em uma reunião convocada às pressas, sem nenhuma divulgação prévia, restrita à participação de poucas pessoas, pretensas “lideranças” da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, selecionadas sabe-se lá com que critério para falar em nome da “Campanha Fora Bolsonaro”. Nosso partido, que foi o precursor na convocação de manifestações de rua pelo “fora Bolsonaro”, por exemplo, tomou conhecimento da reunião por meio de uma mensagem em um grupo de WhatsApp, enviada depois das 23h do domingo, véspera da reunião que se realizou no dia seguinte pela manhã.
A esmagadora maioria das organizações e ativistas que lutam pelo fim do governo Bolsonaro foi apenas informada da resolução de realizar a próxima manifestação nacional somente no dia 24 de julho, isto é, mais de 30 dias depois do último ato, um evidente contrassenso. Além dessa importante decisão, que colocou a continuidade do movimento para “longo prazo”, a reunião decidiu também um calendário de atividades absolutamente secundárias, nem um pouco urgentes e até mesmo de importância questionável (“lives”, “atos simbólicos” etc.) que se realizaram dentro de menos de uma semana após a reunião e não tiveram nenhuma repercussão.
2. Pretenso fórum de decisão
Como consequência direta desta decisão absurda, logo apareceram os pescadores de águas turvas. Na quarta-feira (23), realizou-se uma reunião online com cerca de 20 pessoas a que seus organizadores chamaram “assembleia do povo na rua”. Esse pretenso fórum de decisão, transmitido publicamente pelo YouTube a centenas de pessoas desavisadas, como se fosse uma instância representativa do movimento fora Bolsonaro, foi conduzido por uma representante de uma corrente interna do PSOL (Camila Souza, Juntos/MES) e pelo presidente da Unidade Popular (UP), Péricles Souza.
No evento, eles, acompanhados de representantes do PCB e de uns outros poucos oradores afins (selecionados pelo critério de serem “construtores” do “povo na rua”) se dedicaram a criticar o PT e a CUT pela convocação do ato do dia 24 de julho e chamaram a realizar atos nacionais no dia 13 de julho baseados em atividades de “setores” deste “movimento”. Trata-se de uma atividade faccional e confusionista, para dizer o mínimo: ao invés de militar pela unificação e ampliação do movimento, dispersam uma parte das forças com base em uma “decisão” que estes “organizadores” não têm autoridade para tomar.
3. “Superpedido” de impeachment
Na quinta-feira (24) – novamente sem ampla divulgação, em um evento do qual apenas as cúpulas dos partidos de esquerda ficaram sabendo – parlamentares, entidades e autores dos pedidos de impeachment, que não consultaram nenhum fórum do movimento, apresentaram um projeto de pedido de impeachment unificado – o “superpedido de impeachment” de Bolsonaro – redigido pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABDJ).
A reunião foi convocada para “colher sugestões, organizar a lista de assinantes e marcar a data do protocolo” sem que os poucos convidados tivessem sequer tempo de analisar a petição (uma colcha de retalhos feita com argumentos de quase 120 pedidos de impeachment, com cerca de 500 itens e mais de 200 páginas!). Como se isso não bastasse, e para espanto de muitos presentes, os deputados golpistas e fascistas, filhotes de Bolsonaro, Alexandre Frota (PSDB) e Joice Hasselmann (PSL) foram convidados e participaram da reunião – novamente sem que o movimento pelo fora Bolsonaro fosse consultado – a pretexto de dar ao movimento um “caráter mais amplo”. A data acordada para o protocolo do documento no Congresso Nacional foi o dia 30 de junho, em Brasília.
4. Ato remarcado para o dia 3
Como se tudo isso já não fosse suficiente para confundir até mesmo o ativista mais empenhado em acompanhar e participar ativamente do movimento, apenas quatro dias depois da reunião do dia 22, no sábado (26), representantes das “frentes” e outras pessoas se reuniram novamente – uma vez mais sem ampla convocação, praticamente de maneira clandestina – para deliberar em nome do movimento.
Desta vez, coisa da maior gravidade, nosso partido, assim como muitas outras organizações e ativistas, ficaram sabendo da existência da reunião por intermédio da imprensa golpista, em um artigo na Folha de S.Paulo.
Nesse encontro, mais uma vez, sem nenhum critério, representantes de “frentes” e “movimentos”, desconhecidos da ampla maioria dos ativistas e manifestantes, se misturaram a dirigentes dos partidos de esquerda e figuras ultrassecundárias (sindicalistas que falam em nome próprio, representantes de correntes internas do PSOL, três ou quatro membros de uma mesma organização minoritária etc.) decidiram, sem consultar ninguém, antecipar o ato do dia 24 para o dia 3 de julho. É importante assinalar que, nessas reuniões é impossível realizar qualquer debate. Os “organizadores” inscrevem 30 pessoas para elogiar a decisão tomada de antemão e os que discordam, como nós, têm apenas a possibilidade de falar uma única vez, por três minutos.
O perigo da desorganização e da desagregação
Companheiros, notem os riscos que nosso movimento corre quando decisões importantes sobre seus rumos são tomadas de maneira irrefletida e improvisada.
Uma reunião “urgente” no dia 21 convocou um ato com 32 dias de antecedência alegando a necessidade de “acumular forças”. Assim, deram à direita tempo suficiente para organizar sua contraofensiva, ao passo que não tomaram nenhuma medida efetiva para convocar os atos do próximo dia 24.
Cinco dias depois, simplesmente porque parlamentares e advogados decidiram protocolar um novo pedido de impeachment, uma nova reunião, com outras pessoas falando em nome das principais organizações e outras tantas pessoas falando em nome de si próprias ou de movimentos que não participaram da articulação dos atos anteriores, decidiu realizar um dia nacional de manifestações dentro de uma semana, como se pouco importasse todo o tempo que teriam “ganho” com a primeira decisão sobre a convocação de um ato nacional da maior importância. Desorientam os ativistas dando sinais contraditórios sobre os rumos do movimento.
No curto intervalo entre essas reuniões, pessoas que não foram escolhidas por ninguém para falar em nome do movimento convocaram um ato para uma terceira data. Confundem uma parcela das pessoas que quer sair às ruas para lutar, buscando canalizar o movimento para uma atividade particular de uns poucos partidos.
Assim, numa única semana, decidiram realizar com um chamado às pressas “as maiores mobilizações de todo esse ciclo” (como disse à Folha de S.Paulo, entre outros, o líder da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, que não esteve presente a nenhuma das reuniões) sem comunicar amplamente, sem debater amplamente, sem convocar amplamente, sem nenhuma preparação, sem se preocupar se haverá tempo para sequer distribuir um panfleto ou pregar um cartaz chamando os atos públicos.
É bastante preocupante que pessoas que se apresentam à imprensa capitalista como porta-vozes da “campanha fora Bolsonaro” possam tomar tantas decisões importantes, de maneira tão contraditória e despropositada, em tão pouco tempo.
É difícil entender por que decisões tão importantes são tomadas por pessoas que, apesar de serem na maioria ligadas ao PT, PCdoB e ao PSOL, estão ocultas detrás de entidades e siglas que a maioria do povo desconhece (“UNEAFRO”; “UNEGRO”; “Resistência”; “MMM”; “LS”; “ER”; “UBM”; “ACD”; “FENET”; “MTD”; “Subverta”; “MPA”; “ANPG”; “Acredito”; “JPL”; “INESC” etc.). As pessoas que participam dos atos simplesmente não sabem quem, afinal, faz parte da “coordenação da campanha fora Bolsonaro”.
É inquietante que não se saiba qual representatividade ou competência tem uma reunião de 80 ou 100 pessoas nestas condições, particularmente quando suas intervenções não constituem um debate sério sobre a organização do movimento, mas apenas uma maçante repetição dos argumentos, propostas esparsas e “análises de conjuntura” de uns poucos partidos sob as mais variadas siglas, coisa que impede qualquer verdadeira discussão sobre os temas em pauta.
É ainda mais alarmante que tenham tomado essas decisões sem consultar nem informar ninguém além do seleto grupo de “dirigentes” que participam dessas reuniões com critérios que ninguém conhece.
É talvez ainda mais grave que a maioria dos envolvidos tenha deixado nas mãos da imprensa burguesa e golpista a “divulgação” dessas decisões e, até a data em que escrevemos essa carta, que as organizações nacionais não tenham mais do que compartilhado “cards” nas redes sociais. É visível a tentativa de despolitizar o movimento e atrair setores direitistas através da imprensa de direita.
É, certamente, absurdo e inadmissível que parte do exíguo “material” de convocação (imagens nas redes sociais, pois não há um único impresso que possa ser levado aos bairros e locais de trabalho) seja feito em nome do movimento fora Bolsonaro usando o verde e amarelo, as cores adotadas pela direita e pela extrema direita fascista que saiu às ruas em 2013 e 2016 pelo impeachment de Dilma, as cores adotadas por Bolsonaro e a extrema direita sob o lema “meu partido é meu país”, contra as bandeiras vermelhas que todas as organizações de massa, do movimento operário e popular, e os partidos de esquerda levantam.
Os dirigentes devem ser responsáveis perante todo o movimento
Fica evidente que os pretensos organizadores têm uma atitude irresponsável perante o movimento.
Primeiro pelo completo descaso com centenas de milhares de pessoas e dezenas de milhares de militantes que querem participar das manifestações, que querem ajudar a organizar o movimento pela derrubada do governo e que ficam às cegas, à espera de uma decisão pública sobre os atos, que ora são marcados para mais de 30 dias depois das últimas manifestações, ora são marcados em um intervalo de menos de uma semana.
Segundo, porque não se sabe quem são as pessoas que organizam o movimento. A CUT, a maior organização do movimento operário brasileiro, por exemplo, é representada nas reuniões por um assessor, Marcelo Fragoso, e não um dirigente nacional conhecido. Qual responsabilidade cabe a um assessor na hora definir o rumo das manifestações? Como cobrar satisfação por decisões erradas, que podem acabar com a mobilização, desse funcionário, que sequer é conhecido pela militância?
A CUT não é a única organização que adotou essa postura desleixada. Na verdade, são raras as exceções em que os verdadeiros dirigentes das organizações que realmente têm peso no movimento de massas participam dos fóruns de decisão. Em geral, a maioria das pessoas que tomam parte nessas discussões não representam ninguém além de si mesmas ou de pequenos círculos de militantes. São desqualificadas, incompetentes e desconhecidas.
Podemos citar aqui um exemplo grotesco, que mostra que o movimento está sendo levado com descaso e irresponsabilidade. Na última reunião (dia 26), um desses “dirigentes”, cujo nome aqui não cabe colocar, protagonizou um episódio escatológico, típico dos muitos que as reuniões virtuais de parlamentares e burocratas do Estado ofereceram ao longo da pandemia: ao se esquecer que estava em uma reunião importante, talvez a mais importante para toda a esquerda em muito tempo, e que sua câmera estava ligada, após ter falado e sem se preocupar com o que teriam a dizer os demais participantes da reunião, despiu-se por completo preparando-se para tomar banho. Dos senadores, deputados e vereadores, já é de se esperar este tipo de baixaria, não à toa a vimos aos montes nos últimos meses. A organização do movimento fora Bolsonaro, porém, requer mais seriedade e comprometimento do que isso.
Ato do dia 3: prova do erro
O “cavalo de pau” que adiantou as manifestações do dia 24 para o dia 3 de julho é a prova cabal de que as pessoas que estão organizando os atos não têm a menor ideia do que estão fazendo.
Acontece que um ou mais elementos da organização ligados a parlamentares, decidiram subordinar o movimento ao circo da CPI da covid, de onde sabemos que nada de bom para o povo vai surgir. Tomaram sozinhos a decisão de adiantar repentinamente o ato para poder surfar na onda das denúncias apresentadas pela direita golpista no Congresso Nacional, isto é, por aqueles que se dizem contra Bolsonaro, mas não fazem mais do que discursos contra ele pensando apenas nas próximas eleições.
Não consultaram os militantes por causa da “elevada temperatura política” – até porque se operassem dessa forma não teriam marcado a próxima manifestação com um intervalo de mais de 30 dias – mas sim porque a burguesia e os parlamentares golpistas estão realizando um teatrinho para tentar fustigar Bolsonaro e preparar a candidatura ultra-direitista da chamada terceira via. Foi uma decisão que prejudicou a mobilização em todos os sentidos, desmoralizou a direção do movimento e “quebrou as pernas” daqueles que estão realmente empenhados em organizar localmente as manifestações. Assim, porque uma parcela dos “dirigentes” se coloca a reboque da campanha demagógica da direita golpista, a organização dos atos é prejudicada e todo o movimento sai perdendo.
O movimento não é um brinquedo. Seus dirigentes não podem agir de maneira infantil
Os pretensos dirigentes das mobilizações, pessoas que ninguém sabe quem são, de onde vieram e por que estão ali, tratam o movimento como crianças mimadas tratam seus brinquedinhos. Decidem de sua cabeça o que fazer com o movimento, mudam as datas, fazem acordos obscuros e se sentirem que não terão toda a atenção que desejam, são capazes de pôr tudo a perder por mero capricho.
Um movimento como esse, de uma importância decisiva para o País, não pode ser tratado como brinquedo por pessoas que, embora queiram parecer grandes organizadores, nitidamente não sabem o que estão fazendo.
Se há alguma dúvida sobre sua incompetência, basta lembrar que até ontem, a maioria dos atuais “campeões dos atos de rua” defendia como grande sabedoria política a palavra de ordem de “fique em casa” promovida pelos governadores “científicos” e pela imprensa golpista enquanto a maioria da população sai para trabalhar diariamente utilizando o transporte público lotado. Aconselharam o povo a esperar passivamente em casa a pandemia passar enquanto os golpistas deixavam meio milhão de pessoas morrerem doentes e muitos morrerem de fome.
Um movimento de massas, não de uma panelinha
Esse modus operandi é similar ao de reuniões estudantis em Centros Acadêmicos e DCEs universitários, onde, a portas fechadas, um elemento puxa o tapete do outro em benefício próprio ou de sua pequena corrente política.
Convocam assembleias, plenárias e reuniões-relâmpago, da noite para o dia, de uma hora para outra, quando bem entendem. Nelas, ninguém participa, a não ser os próprios convocadores. Tudo é decidido em cima da hora, sem nenhuma convocação e portanto sem nenhuma mobilização.
Qualquer estudante que tenha participado de uma verdadeira mobilização conhece bem o truque de inscrever dezenas de oradores de uma mesma organização numa assembleia a pretexto de representarem faculdades, institutos, entidades, correntes e movimentos diferentes, apenas para impedir o debate e reprisar os argumentos dos seus principais dirigentes.
Assim como qualquer calouro de universidade diante das eleições de uma entidade estudantil, as pessoas que não fazem parte dos reduzidos círculos de ativistas e dirigentes de escritório são confundidas pela profusão de nomes-fantasia que ocultam detrás de si os partidos que atuam no movimento estudantil.
Esses métodos nunca serviram para ajudar o movimento estudantil a avançar e, no caso da luta pela derrubada do governo Bolsonaro, cumprem um papel extremamente nocivo, que é o de desnortear quem participa do movimento, ocultando a responsabilidade por suas decisões, criando confusão e, até mesmo, literalmente abrindo as portas do movimento para que a direita venha se infiltrar nas fileiras dos que querem derrubar Bolsonaro nas ruas.
Por uma organização democrática e pública do movimento
Os autoproclamados líderes do movimento se acham no direito de decidir qualquer coisa sem ter que dar nenhuma satisfação para um milhão de pessoas que estão nas ruas e mais sabe-se lá quantos milhões que apoiam as mobilizações e que ainda não foram chamados a sair às ruas.
São pessoas que estão dispostas a derrubar o governo. São pessoas que romperam inclusive a barreira do “fique em casa” e saíram às ruas porque estão com ódio de Bolsonaro e de todos os golpistas que jogaram o Brasil na desgraça em que se encontra hoje. São pessoas que querem lutar contra o morticínio da pandemia e a fome de milhões.
Esse movimento tem o potencial de derrubar o governo e colocar em xeque o regime político. É um movimento cujas consequências são históricas para o País. Para que possa efetivamente derrubar o governo, é preciso que ele sirva para impulsionar e dirigir a luta. O movimento precisa ser democrático e absolutamente público em todas as suas decisões.
Nesse sentido, nosso partido realizará plenárias abertas, em todas as cidades em que estamos organizados, no próximo dia 17 de julho, para discutir essas e outras questões e reunir todos os que concordam com essas considerações e que queiram se organizar conosco, formando um bloco vermelho, combativo e classista, para atuar nas manifestações.
Com base nessas considerações, apresentamos a todos os militantes e organizações do movimento fora Bolsonaro as seguintes propostas:
- Repudiar qualquer tentativa da direita de se apropriar do movimento. É preciso dizer em alto e bom som: Joice Hasselmann, Alexandre Frota, MBL, Ciro Gomes, PSDB e outros elementos da direita não são bem-vindos nas mobilizações. Não aceitaremos passivamente esse tipo de provocação.
- Repudiar a tentativa de expulsar os partidos de esquerda das ruas para substituí-los pelo verde-amarelismo da direita golpista.
- Criar uma direção formal e pública para o movimento, composta pelos dirigentes dos partidos políticos da esquerda, sindicatos e movimentos envolvidos.
- Os partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSOL, PCO, PSTU, PCB) e as grandes organizações de massas, a CUT, o MST, a UNE, a CMP, devem ser os principais responsáveis pela organização nacional desses atos. Essas organizações têm as maiores bases sociais e devem estar devidamente representadas na direção do movimento, proporcionalmente a seu número, sem artimanhas e artificialidades que servem apenas para garantir a palavra de oradores de qualidade duvidosa quando, na realidade, é preciso discutir séria e objetivamente os problemas, ponderar sobre critérios razoáveis e decidir o que for melhor para a luta.
- As reuniões devem ser públicas: as datas devem ser divulgadas, assim como as decisões tomadas e os posicionamentos de cada entidade envolvida.
- Os mesmos critérios devem ser adotados para as organizações regionais. O movimento deve se expandir nacionalmente. É preciso criar comitês de luta pelo fora Bolsonaro em cada cidade (e, nas grandes cidades, em cada bairro), cada Estado e região do País.
- O movimento deve envolver o maior número possível de ativistas na tomada de decisões. É preciso organizar o movimento de alto a baixo, criar comitês de base que organizem e realizem atividades de rua e plenárias para convocar os atos e fortalecer o movimento.
São Paulo, 30 de junho de 2021
Antônio Carlos Silva
Henrique Áreas
Juliano Lopes,
Natália Pimenta
Rafael Dantas
Rui Costa Pimenta
Comissão Executiva
do Comitê Central Nacional
do Partido da Causa Operária