No último dia 5 de setembro realizou-se, na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, a Plenária Sindical Contra as Privatizações de Bolsonaro, com as presenças de vários dirigentes das diversas empresas estatais e personalidades políticas, tais como a presidenta nacional do PT e deputada federal, Gleisi Roffmann, e o presidente da CUT nacional, Wagner Freitas.
Como representante dos bancários dos bancos públicos, esteve presente a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/Cut), Juvandia Moreira, em que destaca que “nos bancos públicos, a privatização vem disfarçada, pois começa com o sucateamento, o desmonte do papel dos bancos, mudando o foco de atuação dessas instituições”.
Os bancários dos bancos públicos, com o golpe de estado, passam por uma gigantesca ofensiva da direita golpista com vistas à privatização através das tais reestruturações, quando, os prepostos do governo golpistas nas direções dos bancos estão demitindo em massa, com o fechamento de centenas de agências no país inteiro, aumento das terceirizações, rebaixamento salarial, venda das subsidiárias etc.
Além dos bancários, estiveram presentes representantes das organizações dos trabalhadores de várias empresas estatais, tais como os dos Petroleiros, Serpro, Correios, Dataprev, Tebras, Eletrobras, EBC, dentre outros representantes, em que definiram o próximo dia 20 paralisações e atos nos locais de trabalho em defesa das estatais, patrimônio do povo brasileiro.
A única forma eficaz de luta neste momento para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capachos dos banqueiros e capitalistas estrangeiros.