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É a regra

Nas eleições, “fake news” é regra e fascista vira comunista

O mais direitista dos candidatos vira um socialista em campanha eleitoral

Um dos candidatos ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), se “comprometeu” a isentar do pagamento de impostos a população em situação de extrema pobreza que vive no Estado. Isso mesmo, não foi Edson Dorta (PCO) que cunhou esta frase, foi nada mais nada menos que o representante dos bancos e do imperialismo. Segundo o candidato, cada família poderia inscrever um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) em notas fiscais e o governo do Estado devolveria o imposto pago nessas transações comerciais.

Se prepare, leitor, para até o dia 2 de outubro ver todo tipo de direitista virar quase que um socialista, pois esse é o esquema eleitoral que vigora no País desde 1891, quando houve as primeiras eleições presidenciais. Virou até piada nacional, tanto é assim que o panfleto que vem com o rosto e número do candidato foi apelidado popularmente de “santinho”, pois, nas eleições, todos são santos e querem o bem da população, mas a esmagadora maioria da população sabe que só falam isso para se eleger e, depois de eleitos, não cumprem nada. É o reino das “fake news“, mas o TSE, STF etc. não acham isso, dizem que as eleições no Brasil são perfeitas e que só Bolsonaro espalha mentiras pelo WhatsApp.

As fake news têm como maiores mestres os políticos da direita tradicional e, como principais difusores, os grandes conglomerados de comunicação. O diabo vira anjinho nas eleições para ganhar voto dos pobres, todos aqueles que têm nojo de pobre tiram foto comendo pastel no meio do povo. Tudo não passa de uma grande encenação.

Nas eleições de 2018, Bolsonaro prometeu que, se eleito, diminuiria o preço do gás para 30,00 reais:

“Ele [Fernando Haddad] diz que vai passar o preço do gás para R$ 49. Eu quero que ele passe para R$ 30. Agora, da mesma forma como Dilma [Rousseff] diminuiu a tarifa da energia elétrica lá atrás, onde você consumidor tem que pagar três vezes mais lá na frente por aquilo que deixou de pagar lá atrás. Nós queremos sim diminuir o preço do gás, mas com seriedade. O máximo possível, mas com seriedade. Não na base da canetada enganando pessoas mais pobres que vivem realmente em uma situação bastante complicada. Sabemos que o preço do gás está batendo aí R$ 75, R$ 80. É um absurdo o preço do gás isso tudo. Vamos lutar para diminuir, mas não na canetada. Se não, o preço disso tudo vai recair em cima do colo dos mais pobres.”

Quatro anos depois, o preço mais barato do gás de cozinha está R$88 (na Bahia e Rio de Janeiro) e o mais caro R$160 (em Santa Catarina). Bolsonaro não só não cumpriu a promessa como a situação piorou!

Demonstrando que não passa de mera tentativa de imitação dos políticos burgueses tradicionais como Rodrigo Garcia, quando se trata do problema dos impostos para enganar a população, em 2018 Bolsonaro também prometeu mexer no Imposto de Renda caso fosse eleito:


“A proposta do Paulo Guedes do Imposto de Renda, eu até falei: ‘Você está sendo ousado’. A proposta dele é o seguinte: quem ganha até cinco salários mínimos não paga imposto de renda. E, dali para frente, uma alíquota única de 20%.”

Ou seja, com o salário mínimo em R$1.212,00, só pagaria IR, segundo Bolsonaro, quem recebesse 6.060,00 reais. A realidade é que quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior já precisa pagar o IR. Bolsonaro não mexeu uma vírgula nisso.

Outro aspecto do problema é que isso demonstra muito claramente que o povo sabe o que quer: comida, educação, saúde. Tudo isso de forma gratuita, não quer pagar imposto, quer que os ricos paguem  ─ por isso esses candidatos, que são contra tudo isso que o povo quer, na eleição fingem ser a favor, ou seja, o povo quer reformas de caráter socialista, então para se eleger os políticos mais direitistas e até mesmo os capitalistas precisam apelar para a demagogia passando-se por pessoas preocupadas com as questões sociais e até mesmo fazendo propostas “socialistas” para ganhar votos. Porque se eles falarem o que realmente pensam, revelarem qual realmente é sua política (privatizar tudo, mandar a PM matar todos os pretos e pobres, entregar tudo ao imperialismo), eles não se elegem. Por isso essas mentiras são um dos principais instrumentos de fraude no Brasil.

Neste sentido todo o combate às chamadas “Fake News” não passa de uma cortina de fumaça dos monopólios da comunicação, eles não são contra as notícias falsas, apenas querem ser os únicos com poder de mentir em favor de seus interesses. A falsificação nas eleições faz parte da estrutura política nacional. Chamamos todos a votar e lutar nos candidatos do PCO, acesse nosso site “PCO nas Eleições” e conheça todos os nossos candidatos. Trabalhador vota em trabalhador, quem bate cartão não vota em patrão!

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