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Governo Flávio Dino - MA

PCdoB dá “exemplo” para direita e aprova “reforma” em menos de 24h

No momento em que milhões de servidores estaduais e municipais de todo o País estão ameaçados pelo roubo da Previdência, governo "comunista" faz PEC ser aprovava em apenas um dia

Poucas semanas depois do Congresso Federal tornar Lei a famigerada “reforma” da Previdência que visa roubar mais de R$ 850 bilhões de dezenas de milhões de trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público federal e, poucos dias depois, do Senado aprovar – em primeiro turno – a PEC da “reforma” para Estados e Municípios, com a qual outros R$ 350 bilhões seriam roubados dos servidores estaduais e municipais, o governo do Maranhão, chefiado por Flávio Dino, do PCdoB, tomou a dianteira e foi o primeiro Estado a referendar a “reforma” em nível estadual.

A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema),  aprovou na última quarta-feira (20) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 014/2019 que trata do assunto e estabelece, entre outros ataques, que a alíquota descontada no salário dos mais de 100 mil servidores estaduais para o pagamento da Previdência deve subir de 11% para a partir de 14%, podendo chegar até 22%.

De acordo com o Diário Oficial da Assembleia, o requerimento 681, do deputado Glalbert Cutrim, solicitava que o PLC 014 fosse discutido e votado em regime de urgência em sessão extraordinária logo após a sessão ordinária de terça-feira (19). O requerimento foi aprovado. De acordo com o requerimento, “a Reforma da Previdência, recentemente aprovada no Congresso Nacional, promoveu significativas modificações no Sistema Previdenciário Brasileiro“. Louros para o DEM, PSDB, o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes.

Os “comunistas” do PCdoB , que também presidem a Alema – por meio do Deputado Othelino Neto, encaminharam a aprovação do Projeto em Comissão e no Plenário da Assembleia em menos de 24h e conseguiram aquilo que todos os governos da direita, inimigo dos trabalhadores gostariam que ocorresse em seus Estados e Municípios: impuseram um duro ataque aos servidores, sem sequer permitir que houvesse uma mobilização contra a medida. O PCdoB, junto com a direita, tentou aprovar o projeto no mesmo dia em que foi enviado e só não conseguiu, porque um deputado pediu vistas e ganhou prazo de 24h.

A proposta prevê ainda, o aumento da alíquota da contribuição patronal para o Fepa (Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria), que é hoje é de 15%, mas que, com a reforma, será de a partir da mesma alíquota, mas podendo chegar até 44% do salário-contribuição dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas. Também está incluído o aumento na contribuição previdenciária dos aposentados. Atualmente, o limite estabelecido é no valor de até metade do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Caso aprovada a reforma da gestão comunista, só irá contribuir quem ganha o teto, que é a partir de R$ 5,8 mil.

João Dória (PSDB-SP), Witzel (PSC-RJ), Ibanez (MDB-DF), Zema (Novo-MG), Ratinho (PSD-PR) e todos os demais governadores da direita e da esquerda que apoiaram – de fato – o roubo da Previdência em nível federal e que, agora, quer3m impor o roubo em seus Estados devem estar morrendo de inveja.

Os trabalhadores, o funcionalismo e todos os que lutam contra esse ataque, precisam tirar as conclusões sobre a política reacionária do PCdoB e seu governo no Maranhão.

 

“Ninguém solta a mão de ninguém”?

 

Veja o nome e partidos de todo os deputados que votaram a favor do roubo dos servidores do Maranhão e deram sinal verde para a direita aprovar a “reforma” em todo o País

  1. Adelmo Soares (PCdoB)
  2. Andrea Rezende (DEM)
  3. Antônio Pereira (DEM)
  4. Ariston (Avante)
  5. Arnaldo Melo (MDB);
  6. Carlinhos Florêncio (PCdoB)
  7. Ciro Neto (PP)
  8. Yglésio (PDT)
  9. Cleide Coutinho (PDT)
  10. Helena Duailibe (SD)
  11. Thaiza Hortegal (PP)
  12. Edson Araújo (PSB)
  13. Fábio Macedo (PDT)
  14. Felipe dos Pneus (PRTB)
  15. Fernando Pessoa (SD)
  16. Glalbert Cutrim (PDT)
  17. Mical Damasceno (PTB)
  18. Neto Evangelista (DEM)
  19. Pará Figueiredo (PSL)
  20. Pastor Cavalcante (PROS)
  21. Paulo Neto (DEM)
  22. Marco Aurélio (PCdoB)
  23. Rafael Leitoa (PDT)
  24. Ricardo Rios (PDT)
  25. Rildo Amaral (SD)
  26. Roberto Costa (MDB)
  27. Wendel Lages (PMN)
  28. Zito Rolim (PDT)

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