A fome volta a crescer no País. A situação que até 2014 era de queda dos números da extrema pobreza e colocava o Brasil fora do mapa da fome, foi revertida pelo governo golpista e em apenas dois anos, 2016 e 2017, o Brasil voltou a ter os índices de extrema pobreza de 2006, quando o índice naquela ocasião em queda era de 12 milhões de famélicos.
Às vésperas da posse de Lula em 2003, quando a situação era emergencial , o Partido da Causa Operária fazia a advertência de que a primeira medida do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser de combate imediato à fome no país.
E após ser empossado, o governo Lula criou o programa Fome Zero, que não surtiu os efeitos desejados, mas que em seguida foi substituído pelo programa Bolsa família que atingiu o objetivo de diminuir os índices da extrema pobreza, passando dos 28 milhões de pessoas que sobreviviam com menos de R$ 70 por mês em 2002, estando abaixo da linha da pobreza, para 5,3 milhões de pessoas em 2013.
O congelamento dos investimentos causados pela inconstitucional PEC 95, a terceirização, o desemprego em massa, a drástica diminuição do bolsa família, o fim de inúmeros programas de assistência social, em suma, o golpe de Estado é o responsável pelo exagerado aumento da miséria no país, condenando milhões de pessoas à fome e à morte pela subnutrição crescente e doenças geradas pela fome.