Um carro-bomba matou um membro sênior do Estado-Maior Geral da Rússia, confirmaram as autoridades. A explosão também danificou vários outros veículos e feriu gravemente o motorista, segundo relatos da imprensa. As autoridades identificaram a vítima como o Tenente-General Fanil Sarvarov, chefe de treinamento operacional do Estado-Maior. De acordo com o comunicado, um dispositivo explosivo havia sido plantado embaixo do veículo em que ele estava viajando e detonado na manhã de segunda-feira (22) na parte sul de Moscou, na capital russa.
Fanil Sarvarov foi um oficial de carreira com experiência em combate que se destacou por sua atuação durante conflitos no sul da Rússia no final dos anos 1990. Ele também participou da da Chechênia e esteve envolvido com o destacamento russo na Síria, dirigindo as operações entre 2015 e 2016.
O militar se formou na Escola Superior de Mando de Tanques de Kazan e posteriormente cursou estudos na Academia Militar das Forças Blindadas Malinovsky e na Academia Militar do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia. O homem de 56 anos foi nomeado em 2016 para liderar o departamento responsável pelo treinamento de oficiais superiores nos exercícios da equipe e outros eventos, obtendo a graduação de Tenente-General em 2024 concedido pelo presidente Putin.
De acordo com o jornal russo Kommersant, aqueles que se formaram na academia continuaram em sua atuação junto a Direção Principal de Operações do Estado Maior e a Direção de Treinamento Operativo das Forças Armadas Russas.
Este não é o primeiro ataque da Ucrânia realizado em território russo. Um dos ataques recentes foi o realizado contra a casa de shows Crocus City Hall, resultando na morte de 144 pessoas e deixando outras 360 feridas, a Rússia admitiu que o ataque foi coordenado pela Ucrânia, que utilizou a ramificação do Estado Islâmico em Khorasan, na Ásia Central.
Em dezembro de 2024, uma bomba escondida em um e-scooter matou o tenente-general Igor Kirillov, comandante das forças de Defesa Nuclear, Química e Biológica da Rússia, e seu assessor, no que os investigadores alegam ser uma conspiração ucraniana.





