O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, Major-General Abdolrahim Mousavi, denunciou no último domingo (21) que os sionistas estão promovendo ataques de bandeira falsa contra comunidades judaicas no exterior com o objetivo de fomentar o medo do “antissemitismo” e justificar sua política genocida. Segundo o general, esses atentados são planejados e executados pelo próprio regime israelense para criar comoção e justificar tanto sua política de ocupação quanto suas ações de repressão e agressão contra os povos do Oriente Próximo. Ele afirmou que os sionistas assassinaram membros da comunidade judaica e aliados em outros países como forma de evitar o que chamou de “migração reversa”, além de desviar a atenção das crises internas que corroem o regime israelense.
Mousavi fez referência direta ao recente ataque ocorrido em Sidnei, Austrália, durante um evento judaico, onde ao menos 15 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas. O ataque foi promovido por dois homens armados — pai e filho — e teve ampla cobertura da imprensa internacional, que, como de costume, usou o episódio para reforçar a narrativa do “povo judeu em perigo”.
O Irã, por meio de seu porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmaeil Baghaei, ressaltou que a violência e os massacres devem ser condenados em qualquer circunstância e que esses atos não devem ser instrumentalizados para alimentar campanhas políticas.
O general Mousavi aproveitou ainda para destacar que os acontecimentos dos últimos dois anos revelaram de forma incontestável o caráter criminoso dos Estados Unidos e do regime israelense diante do mundo. Ele enfatizou que esses inimigos do povo iraniano — e dos povos oprimidos em geral — não respeitam qualquer norma internacional ou princípio humanitário.
“Escolhemos o caminho da resistência e do fortalecimento, que é o caminho da dignidade e da independência”, afirmou o militar, que também destacou a importância da unidade entre as Forças Armadas do Irã e seu povo, orientados pelas diretrizes do líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Saied Ali Khamenei.
A denúncia iraniana joga luz sobre um método antigo do imperialismo e do sionismo: utilizar a manipulação ideológica e o terror como ferramentas políticas. O uso de “bandeira falsa” por parte dos Estados Unidos é amplamente conhecido — especialmente após o episódio que serviu de pretexto para seu ingresso na Segunda Guerra Mundial.
Recentemente, surgiu a notícia de que os serviços de informação norte-americanos estariam preparando um ataque de “bandeira falsa” para justificar uma possível invasão à Venezuela.





