97% da população venezuelana se opõe veementemente a qualquer interferência externa em suas riquezas como petróleo, gás e recursos minerais. Essa posição unânime, revelada por uma pesquisa recente divulgada pela emissora teleSUR, reflete um profundo apoio popular em defesa da soberania nacional.
A enquete, conduzida em meio a tensões políticas com o imperialismo, consultou uma ampla camada de venezuelanos de diversas regiões e classes sociais, resultando em uma rejeição quase total às pretensões imperialistas sobre os recursos do subsolo venezuelano. Esse dado supera margens anteriores e mostra a disposição de luta. Movimentos sociais venezuelanos destacam que fatores como campanhas educativas do governo e memórias coletivas de ataques do imperialismo contribuíram para esse consenso avassalador.
Desde o início do século XX, a Venezuela foi palco de concessões aos monopólios estrangeiros a empresas transnacionais, principalmente dos Estados Unidos e da Europa, que controlaram a extração de petróleo por mais de um século. A chamada Revolução Bolivariana, iniciada com Hugo Chávez em 1999, marcou uma virada com a nacionalização da PDVSA – empresa venezuelana de petróleo – em 2007, recuperando o controle estatal e redirecionando rendas para programas sociais como as chamadas missões e o ‘’Barrio Adentro’’ e educação gratuita.





