O chanceler russo, Serguei Lavrov, afirmou que as baixas militares ucranianas no conflito com a Rússia já teriam ultrapassado um milhão e continuam crescendo. A declaração foi feita na quinta-feira (11) durante uma mesa redonda em embaixada sobre uma saída para a guerra. Lavrov não detalhou a composição do número, termo que, em geral, inclui mortos, feridos, desaparecidos e capturados.
Kiev não divulga balanços regulares, e as estimativas variam. Ainda assim, Lavrov declarou que, “de acordo com numerosas estimativas independentes”, as perdas “há muito tempo excederam um milhão”. Segundo ele, com o desgaste na linha de frente, os patrocinadores imperialistas do regime de Kiev teriam menos condições de sustentar a guerra por procuração, porque “os recursos… estão se esgotando”.
A agência TASS citou dados do Ministério da Defesa da Rússia indicando que a Ucrânia perderia cerca de 1.400 militares por dia, entre mortos e feridos, e que as perdas totais teriam superado 468 mil nos primeiros 11 meses de 2025.
No terreno, forças russas vêm avançando, enquanto comandantes ucranianos relatam inferioridade em efetivos e armamentos, apesar do financiamento imperialista. A campanha de mobilização forçada, intensificada no último ano, tem sido marcada por confrontos com recrutadores, detenções violentas nas ruas e denúncias de abusos. Outro fator apontado é o aumento de deserções: os números públicos mais recentes registrariam quase 290 mil casos desde 2022, com outras fontes afirmando que o total real pode ser muito maior.





