Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo de 2022, apontou que cerca de 309 mil moradores da Baixada Santista vivem em favelas. O número corresponde a 17% da população da região, estimada em 1,8 milhão de habitantes.
De acordo com o estudo, essas 309 mil pessoas estão distribuídas em aproximadamente 104 mil domicílios classificados pelo órgão como aglomerados subnormais. Entre as nove cidades que compõem a Baixada Santista, apenas Mongaguá não apresentou áreas que se enquadram nos critérios adotados pelo IBGE.
O instituto define como favela ou “comunidade urbana” as áreas com predominância de domicílios marcados pela insegurança jurídica da posse e por, ao menos, uma das seguintes características: ausência, oferta incompleta ou precária de serviços públicos; predominância de construções, vias e infraestrutura autoproduzidas, com padrões diferentes dos definidos pelo poder público; ou localização em zonas de restrição à ocupação, como áreas de risco ambiental ou de proteção urbana.
O IBGE aponta que esses núcleos se expandiram nas últimas décadas, acompanhando o crescimento desordenado das cidades e a falta de política habitacional para a população de baixa renda.





