O jornal alemão Welt am Sonntag revelou, em matéria publicada no domingo (7), que o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, apresentou cerca de 5 mil queixas por difamação relativas a comentários feitos pela Internet.
O jornal afirmou ter obtido cópias das queixas, dos arquivos policiais e das cartas de escritórios de advogados que representam o burocrata filiado à União Democrata Cristã (CDU). As queixas datam de 2021 a fevereiro de 2025, quando Merz servia como membro do parlamento.
Os comentários que levaram a investigações incluíram insultos como “cabrão” e “bêbado nojento”, e, em pelo menos um caso, uma busca na casa de um dos investigados foi mais tarde declarada ilegal por um tribunal.
Em outro caso, a polícia revistou a casa de uma idosa de cadeira de rodas que tinha chamado Merz de “pequeno nazi”, e confiscou o celular que ela usava para comunicar com médicos e cuidadores.
O número de queixas torna Merz “um dos políticos mais sensíveis” na história da Alemanha, disse o Welt am Sonntag.
A taxa de aprovação de Merz caiu para 22%, um mínimo recorde, de acordo com uma sondagem recente da Forsa.





