A visita do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman aos Estados Unidos marcou uma reaproximação significativa entre o país imperialista e a Arábia Saudita. O príncipe foi tratado como convidado de honra do Estado, recebeu o status de “Importante Aliado Não‑OTAN” e firmou acordos em defesa, energia, inteligência artificial e tecnologia.
Há três anos atrás, a Arábia Saudita era vista com desconfiança por parte do imperialismo norte-americano. Tanto as relações, quanto a compra de armas estavam sendo revisadas e efetivamente suspensas.
Agora, com o príncipe Saudita sendo recebido como convidado de honra de Trump, os Estados Unidos concordaram em facilitar vendas de armamento, incluindo possibilidade de F‑35 e tanques, além de cooperação na produção de energia nuclear civil, chipes avançados e centros de dados; os sauditas prometeram investimentos maciços nos EUA, chegando a citar de centenas de bilhões a trilhões.
Dois “limites vermelhos” dos Estados Unidos permanecem: (1) proibir o enriquecimento doméstico de urânio na Arábia Saudita; (2) evitar um compromisso legalmente vinculante de defesa mútua, ou seja, um tratado formal. O pacote atual não inclui concessões nesses pontos.





