Ásia

Os crimes de guerra da Inglaterra ‘democrática’ no Afeganistão

Diplomata aponta como o MI6 e outros órgãos de informação, moldam políticas externas, inclusive em conflitos como no Afeganistão

Uma investigação oficial, divulgada pelo jornal britânico The Guardian, revela graves acusações de crimes de guerra cometidos por unidades do Serviço Aéreo Espacial (SAE), do Reino Unido, durante operações no Afeganistão entre 2011 e 2013, incluindo execuções extrajudiciais de civis, detentos e até crianças alvejadas enquanto dormiam.

O denunciante, com codinome  N1466, ex-membro das forças especiais, alertou autoridades em 2011 sobre padrões de assassinatos ilegais, como tiroteios em crianças e famílias, como a de Hussain Uzbakzai e sua esposa em Nimruz, mas o alto comando suprimiu as evidências e manteve as práticas. Esses atos, descritos como uma “mancha” na reputação da SAE, envolviam o plantio de armas em vítimas e violações das Convenções de Genebra, com um aumento alarmante na proporção de mortes por ataques em comparação a armas recuperadas.

Esses incidentes integram o padrão de crimes do imperialismo britânico na chamada “guerra ao terror”, com relatos de 80 mortes sumárias atribuídas às SAE, incluindo mulheres e crianças em seu berço, onde dormiam. O denunciante destacou execuções de detidos após capturas e tiros à queima-roupa em cabeças de vítimas adormecidas, práticas que persistiram apesar de alertas iniciais. A tentativa de encobrimento por generais e diretores de forças especiais reflete a impunidade e o caráter criminoso das operações do imperialismo no Afeganistão.

Alastair Crooke, ex-diplomata britânico e ex- agente do MI6 (Serviço de inteligência britânico),  tem criticado repetidamente o controle excessivo dos serviços de informação sobre o Estado britânico, descrevendo-o como ‘’uma estrutura dominada por agências secretas que priorizam pautas ocultas’’. Crooke, em análises, aponta como o MI6 e outros órgãos de informação, moldam políticas externas, inclusive em conflitos como no Afeganistão. Suas declarações mostram que o estado britânico é capturado por espiões, onde denúncias como a de N1466 são sistematicamente abafadas.

Essa política se estende ao governo de Keir Starmer, que, desde julho de 2024, manteve ordens judiciais de censura sobre as chamadas ‘’falhas de segurança’’ no Afeganistão, custando milhões em programas secretos de asilo. Atualmente, esses serviços de informação aceleram a imposição de uma ditadura no Reino Unido por meio do governo de Starmer.

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