O governo de Taiuã anunciou um novo pacote orçamentário suplementar de defesa no valor de US$ 40 bilhões de dólares, em resposta ao aumento da suposta ameaça representada pela China, conforme declarou o presidente da ilha, Lai Ching-te, nesta quarta-feira (26). Esse montante ainda depende da aprovação do Parlamento de Taiwan.
Os recentes anúncios de investimentos massivos em orçamentos de defesa, como o de Taiuã, com o apoio explícito dos Estados Unidos, revelam a estratégia do imperialismo voltada para a guerra e o confronto contra a China e também a Rússia. Diferentemente da propaganda difundida pela imprensa burguesa, que alega que o imperialismo norte-americano e europeu, apenas se defende das supostas ameaças russas, esses movimentos mostram uma clara preparação para conflitos de maior escala, visando manter o controle econômico e político do Imperialismo sobre o mundo.
Na mesma linha, a intensificação das alianças militares na região Ásia-Pacífico, incluindo o fortalecimento do agrupamento liderado pelos EUA e a pressão constante sobre Taiwan, reforçam a política ofensiva do imperialismo, que busca ativamente limitar a expansão da influência de Rússia e China.
Na semana passada, a crise diplomática provocada por declarações da primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi no Parlamento japonês em 7 de novembro, que um ataque chinês contra Taiwan poderia representar uma “situação que ameaça a sobrevivência” e desencadear resposta militar., acentuou ainda mais as tensões na região. Esse episódio expôs o clima de instabilidade crescente e a disposição dos países alinhados ao imperialismo de desafiar abertamente a soberania chinesa, deixando claro que o imperialismo quer uma guerra total.
Os grandes monopólios imperialistas buscam a guerra não apenas contra a Rússia e a China, mas também intensificaram sua ofensiva na América Latina, com a Venezuela como foco central. Os Estados Unidos aumentaram sua presença militar no Caribe, realizando ataques e operações sob o pretexto do combate ao narcotráfico, que as autoridades venezuelanas denunciam como verdadeiros atos de guerra contra o país. Essa ofensiva contra a Venezuela faz parte da política do imperialismo para derrubar Nicolás Maduro e desestabilizar toda a região, buscando controlar recursos estratégicos e limitar a influência de China e Rússia.
Esses acontecimentos deixam claro que o Imperialismo não age em nome da suposta ‘’defesa e democracia’’ mas numa escalada militar que ameaça os países oprimidos. A propaganda de proteção contra agressões externas serve como justificativa para a expansão de gastos militares e intervenções em regiões estratégicas, de Taiuã território chines, a Rússia e a América Latina.





