A morte precoce de Natália Pimenta, aos 40 anos, foi recebida com pesar por todos os que acompanharam sua trajetória inabalável na luta pela revolução socialista. Após uma batalha de três anos contra três tipos de câncer, Natália veio a óbito em meio a uma campanha de solidariedade que comoveu milhares de pessoas no País inteiro, da esquerda revolucionária à extrema direita.
Natália começou seu trabalho revolucionário aos seus 12 anos, tendo dedicado 28 anos à libertação da classe operária. Desde então, seu papel na construção do Partido da Causa Operária (PCO) sempre foi destacado. Mesmo nos períodos mais difíceis, Natália, dotada de uma convicção extraordinária na capacidade revolucionária dos povos oprimidos do mundo, travou uma luta para que o movimento operário avançasse.
Quem a conhecesse, não poderia deixar de notar o seu talento organizativo, essencial para o estabelecimento da atual disciplina partidária do PCO. Em matéria teórica e política, era igualmente brilhante.
Mesmo já enfrentando os primeiros sinais de uma doença arrasadora, Natália se destacou na luta em defesa da resistência palestina, a luta revolucionária em maior evidência nos dias de hoje. A dirigente revolucionária era perseguida pelos inimigos dos povos livres, a tal modo que chegou a ser incluída em um inquérito policial enquanto estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A determinação de Natália na defesa dos palestinos foi reconhecida pelos integrantes do Instituto Brasil-Palestina, que a elegeram vice-presidente da organização.
A contribuição de Natália para a revolução socialista são não apenas inestimáveis, mas ocorreram nas mais diversas áreas. Entre elas, a própria imprensa do Partido da Causa Operária. O DCO é fruto do esforço de jovens liderados pela brilhante dirigente.
Na ocasião de sua morte, é preciso celebrar a trajetória de um grande ser humano que, em quase três décadas, pavimentou o caminho para a revolução. Sua estrela brilhará por muitos séculos. Natália Pimenta, presente!





