No entanto, se houver um corte ainda mais agressivo, com a retirada de mais de 2 milhões de famílias, será possível elevar o valor do benefício médio em até R$100,23 chegando a R$783,65, considerado o valor atual repassado ao Programa.
Desde o início do governo Lula, em 2023, 2,7 milhões de famílias foram desligadas do programa, sendo que 1,9 milhão somente em 2025. O valor repassado para o programa também reduziu, caindo de R$15 bilhões por mês, em junho de 2023, para R$12,9 bilhões em outubro de 2025. Apesar do aumento do custo de vida no período, o valor do benefício continua congelado em R$600 por família.
A política de redução de beneficiários do programa vai em oposição à realidade, em que a pobreza tem aumentado significativamente e fazendo com que mais pessoas dependam do auxílio do governo para se manter. Atualmente, há 925 mil famílias que possuem o direito de receber o benefício, mas ainda não estão cadastradas.
É preciso dar um basta na política neoliberal que prioriza o bolsa-banqueiro com o escandaloso pagamento dos juros da dívida pública às custas da fome e da pobreza de milhões de brasileiros.
É preciso aumentar o valor destinado ao Bolsa Família, além de aumentar o valor do benefício para ser pago, que deve ser de, pelo menos, um salário-mínimo por família.


