A Declaração frente à COP-30, assinada por correntes do PSOL como Centelhas e Movimento Esquerda Socialista (MES), defende abertamente uma sabotagem do desenvolvimento nacional que converge com os interesses do imperialismo.
O principal ponto de traição dos “ecossocialistas” é o ataque ao projeto de exploração de petróleo na Margem Equatorial. Eles citam o governo Lula por impulsionar essa exploração, alegando que é uma “falácia” e que a queima do óleo liberará mais de 11 bilhões de toneladas de CO2, o que estaria em “flagrante contradição” com a agenda ambiental.
Esta é a linha de ataque do imperialismo, disfarçada em preocupação ambiental. O imperialismo não quer que o Brasil utilize suas vastas reservas de petróleo. Ele quer que não toquemos em nossa riqueza, mantendo o país dependente da tecnologia, dos combustíveis e da indústria dos países ricos.
A exploração e o controle do petróleo não são um crime; são a chave para a soberania nacional e a condição material para financiar a industrialização do país. O “ecossocialismo” que exige que o Brasil permaneça pobre, dependente e sem energia própria é um cavalo de Troia do imperialismo.
Não há “revolução” possível para um país que não é senhor de sua própria energia e de sua indústria. O “ecossocialismo” que prega a pobreza em nome do clima está, objetivamente, nas mãos do inimigo que quer o Brasil dependente e subdesenvolvido.




