América Latina

EUA enviam maior porta aviões de guerra para costa da Venezuela

Ofensiva que pode se transformar em uma retomada das intervenções militares do imperialismo

O governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, enviou o USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões do mundo, para a América Latina sob o argumento de participar de uma operação contra o narcotráfico. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pelo G1, que destacou que a embarcação integrará uma ofensiva militar dos Estados Unidos na região, supervisionada pelo Comando Sul — responsável pelas ações norte-americanas na América Latina e Caribe.

Trata-se do navio de guerra mais caro e poderoso já construído, com capacidade para transportar mais de 70 aeronaves e equipado com tecnologia nuclear. Oficialmente, a missão teria como objetivo “interromper o tráfico de drogas e desmantelar organizações criminosas transnacionais”. A presença de uma força militar desse porte na região revela, na verdade, uma tendência à guerra contra o governo venezuelano.

A campanha do “combate ao narcotráfico” é, há décadas, um dos principais pretextos utilizados pelo imperialismo norte-americano para intervir militarmente em países da América Latina. Desde os anos 1980, operações semelhantes serviram para justificar invasões, golpes e desestabilizações de governos considerados rebeldes pelo imperialismo.

Agora, com o envio do Gerald R. Ford, Trump dá um passo adiante nesta política de agressão. A operação ocorre em meio a uma escalada de tensões com a Venezuela, país cujo governo os Estados Unidos insistem em acusar de praticar “narcotráfico” e “terrorismo”. A movimentação militar representa, portanto, uma clara ameaça ao governo de Nicolás Maduro e a todos os países da região que resistem ao domínio norte-americano.

A presença do Gerald R. Ford no Atlântico Sul é também um alerta aos demais países da região, inclusive o Brasil. O reforço militar norte-americano aumenta o cerco contra governos considerados “inimigos”, mas também serve como instrumento de pressão sobre regimes vacilantes que mantêm laços econômicos com a China ou a Rússia.

Enquanto os EUA falam em “defender a democracia” e “combater o crime organizado”, o que está em jogo é o controle político sobre os a América Latina. É uma ofensiva que pode se transformar em uma retomada das intervenções militares do imperialismo.

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