Uma pesquisa recente da Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, mostrou uma mudança significativa na opinião dos brasileiros sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e que abriga um dos maiores potenciais petrolíferos do planeta.
De acordo com o levantamento, o número de brasileiros favoráveis à exploração passou de 26% para 42%, enquanto os contrários caíram de 70% para 49%. Os dados demonstram uma tendência clara: o povo brasileiro quer que o país explore seus próprios recursos naturais.
A pesquisa, no entanto, revela uma contradição profunda: mesmo com o apoio majoritário da população, o País continua sem dar andamento à exploração na Margem Equatorial. Isso mostra que a política energética brasileira não está nas mãos do povo, nem do Estado brasileiro, mas sim dos grandes monopólios internacionais e de seus representantes dentro do próprio governo.
Os defensores do grande capital tentam justificar a paralisação com supostos “entraves ambientais” e “falta de estudos”, mas a realidade é outra. O que existe é pressão direta do imperialismo, especialmente dos Estados Unidos e a União Europeia, que querem impedir o Brasil de se tornar autossuficiente e fortalecer sua indústria nacional.
De um lado, está o povo trabalhador, que deseja ver o país se desenvolver, gerar empregos e investir em infraestrutura. Do outro, estão o imperialismo e seus agentes internos, que querem manter o Brasil como mero exportador de matérias-primas baratas, sem domínio tecnológico ou industrial. O imperialismo sabe que o controle sobre o petróleo é o controle sobre o desenvolvimento. Por isso, tentam impedir que o Brasil explore o seu próprio recurso.
O aumento do apoio à exploração do petróleo mostra que o povo quer desenvolvimento e independência. O desenvolvimento, no entanto, só virá com a luta para que a Petrobrás se transforme em uma empresa 100% total, com controle operário sobre sua produção.




