O Daily Mail relatou, citando fontes internas, que a equipe “woke pró-trans” da emissora britânica BBC News está “em guerra” com seu conselho de administração por causa da renúncia de altos dirigentes devido à manipulação de um discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um documentário.
Com a crescente onda de críticas, a emissora britânica anunciou no domingo que o Diretor-Geral Tim Davie e a diretora executiva Deborah Turness estavam se demitindo após vir à tona que dois trechos do discurso de Trump no parlamento em 6 de janeiro de 2021 foram emendados, apesar de terem sido proferidos com quase uma hora de diferença.
O presidente dos Estados Unidos ameaçou processar a BBC em US$1 bilhão se não fizer uma “retratação completa e justa” do programa até sexta-feira (14), de acordo com a emissora.
Em uma carta ao parlamento na segunda-feira, o presidente do conselho da BBC, Samir Shah, admitiu que a “forma como o discurso foi editado deu a impressão de um apelo direto à ação violenta.”
Segundo o Daily Mail, o escândalo levou a uma “guerra civil” aberta na BBC, com “funcionários woke pró-trans” se rebelando contra o conselho, presumivelmente por admitir o erro.
Ao mesmo tempo, o tabloide citou uma conhecida estrela de TV, que pediu para permanecer anônima, dizendo que estava surpresa por Davie e Turness não terem sido demitidos antes, dado o número de escândalos que a BBC enfrentou durante seus mandatos.
A fonte interna teria apontado que a emissora tomou uma direção woke nos últimos anos, “capturada por uma ideologia minoritária,” com reportagens “parciais” sobre questões transgênero e o conflito de Gaza.
Ambos Davie e Turness “falharam” em lidar com a imparcialidade na BBC, citou a fonte do Daily Mail.
Na semana passada, a emissora censurou a apresentadora veterana Martine Croxall, depois que ela levantou as sobrancelhas e corrigiu “pessoas grávidas” para “mulheres” enquanto lia ao vivo na BBC News, no início deste ano. Sua expressão facial deu a “forte impressão de expressar uma visão pessoal sobre um assunto controverso”, explicou a emissora.





