Partido da Causa Operária

PCO convoca debates sobre a chacina da Penha e do Alemão

Atividade principal ocorrerá no dia 14 de novembro, às 19h, no Centro Cultural Benjamin Péret

Mais de 135 pessoas foram executadas em uma verdadeira operação de guerra nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Corpos jogados no mato, mulheres espancadas, casas crivadas de balas, adolescentes assassinados, moradores sem sumariamente executados. Essa é a cena que o fascista de Cláudio Castro (PL) impôs à população trabalhadora do Rio de Janeiro. Diante desse banho de sangue promovido pelo Estado, o Partido da Causa Operária (PCO) está promovendo uma campanha nacional de denúncia e mobilização popular contra o avanço do regime policial e do terror de Estado.

O Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP), em São Paulo, será palco de um importante debate sobre o massacre. A atividade reunirá militantes, ativistas e toda a população disposta a combater a repressão. A atividade ocorrerá às 19h e é aberta a todos os interessados em intensificar a denúncia contra o genocídio praticado pelo Estado, compreender o caráter político da chacina e organizar a luta contra o regime ditatorial que se impõe no País.

O mesmo debate será realizado em outras cidades do País.

Além do debate, os comitês de luta já estão nas ruas com uma campanha de colagem de cartazes que denunciam a chacina e convocam a população à mobilização. Os cartazes exigem a saída de Cláudio Castro e a punição dos envolvidos na chacina, além de defender o direito à autodefesa da população.

A própria Secretaria de Segurança do Rio revelou que a ação foi premeditada. Moradores foram empurrados para o que os policiais chamaram de “Paredão do BOPE”, onde foram fuzilados. Nenhuma das vítimas estava na denúncia que embasou a operação, e quase metade dos mortos não tinha qualquer passagem pela polícia. É importante destacar: muitos dos assassinados se renderam e, ainda assim, foram executados.

O governador Cláudio Castro não apenas legitimou a operação — chamou-a de “sucesso”. Não demorou para que figuras como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Eduardo Paes (RJ) se alinhassem em apoio à carnificina. Trata-se de uma política orquestrada nacionalmente, impulsionada por um programa de repressão permanente contra os trabalhadores. É o fascismo se instalando sob o pretexto de “combate ao crime”.

A desculpa para o massacre é a velha farsa da “guerra ao tráfico”, uma propaganda mentirosa para justificar o aumento da repressão sobre a população pobre e negra e, ao mesmo tempo, reorganizar o controle do mercado ilegal em benefício das milícias — compostas por policiais e ex-policiais, muitos deles diretamente ligados ao próprio governo. As milícias não são o inimigo da repressão: são parte dela.

A denúncia é ainda mais grave: o governo do Rio enviou relatórios aos Estados Unidos, solicitando que o Comando Vermelho fosse enquadrado como “organização terrorista”. Trata-se de uma tentativa de atrair apoio do imperialismo norte-americano — especialmente da política de guerra promovida por Donald Trump. O Brasil virou laboratório da repressão imperialista na América Latina.

O massacre no Alemão e na Penha é parte de um projeto político: o retorno do regime de terror da ditadura militar. O Estado brasileiro tem hoje uma polícia que age à margem da lei, como um verdadeiro esquadrão da morte oficializado. E não é um caso isolado: chacinas desse tipo são cada vez mais frequentes.

Por isso, é hora de participar ativamente de uma campanha pelo fim das chacinas.

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