O abaixo-assinado pela vida de Natália Pimenta, dirigente nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), atingiu a marca de 10 mil assinaturas. Natália se encontra na UTI, enfrentando uma dura batalha contra um tipo raro e agressivo de Leucemia, um câncer na medula óssea e no sangue. O texto da petição detalha a urgência e a especificidade do tratamento:
“Ela está precisando urgentemente de uma medicação chamada Revumenib, uma questão, literalmente, de vida ou morte e de urgência, pois isso está colocado para o futuro imediato.”
O Revumenib é um medicamento novo e de altíssimo custo, e as alternativas disponíveis no Brasil, infelizmente, não funcionaram. A família, amparada pela Constituição de 1988, que garante o direito à Vida e à saúde, entrou com um pedido judicial para que o Sistema Único de Saúde (SUS) forneça o tratamento de forma liminar, ou seja, imediata.
“Infelizmente, o Judiciário não concedeu a liminar, pedindo o processo completo, que pode demorar. O motivo é uma tecnicalidade…”
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Essa “tecnicalidade” reside no fato de a autoridade médica dos Estados Unidos, a Federal Drug Administration (FDA), ter aprovado o medicamento de forma expressa, faltando apenas algumas formalidades para a aprovação definitiva. É contra esse muro burocrático que a campanha se levanta, com o texto da petição bradando:
“Pedimos sua ajuda, uma mera tecnicalidade burocrática, uma vírgula ou um ponto num ‘i’ não pode custar a vida de uma pessoa.”
A comoção gerada pelo caso é perceptível nos comentários dos apoiadores. O apelo pela vida uniu pessoas com visões de mundo totalmente opostas. Diversos assinantes mencionam terem vindo a partir da mobilização do jornalista conservador Kim Paim:
“Eu vim pela indicação do bolsonarista Kim Paim”, escreve Rafael, enquanto Marilene, outra seguidora do mesmo espectro político, declara: “Sou Bolsonarista, vim assinar a pedido do Kim. Deus abençoe a vida da sua filha e toda sua família!”.
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Essa solidariedade é resumida por Sandro, que se identifica como de direita: “Neste momento um vida vale mais”.
A indignação contra a lentidão da Justiça está presente nos testemunhos, especialmente no de WANDERLAN, que se identifica como médico:
“Como médico que atua no SUS enfrento frequentemente, junto a meus pacientes, esse problema da falta de acesso a medicamentos de alto custo. É um dever do estado e um direito de todos! Liberem já o medicamento da Natália! A doença não espera senhores juízes!”
Muitos pais e mães se colocaram no lugar de Rui Costa Pimenta, pai de Natália e presidente do PCO. Sandra Cristina de Sousa afirma:
“Não compartilho com a sua posição política mas compartilho do sentimento de ter um filho e fazer de tudo para vê-lo bem. Sua filha vai conseguir vencer essa batalha.”
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Uma pessoa identificada como Fernanda afirma:
“Nenhuma mãe deveria enfrentar a angústia de depender de burocracia para ter acesso a um tratamento que pode salvar sua vida. Que Natália receba o medicamento com urgência!”
A petição não apenas informa sobre a doença e o impasse judicial, mas também apela às autoridades, finalizando com um pedido por justiça e humanidade:
“Não há absolutamente nenhum motivo sério para não aprovar o pedido. Por favor, assine esse abaixo-assinado e, se puder, envie uma mensagem e ajude a pressionar o Judiciário e o Estado brasileiro para reverter essa medida e garantir o direito à vida de uma mãe de dois filhos pequenos, de apenas 40 anos e que dedicou sua vida a fazer do Brasil um país melhor e da vida do povo trabalhador uma vida digna.”
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