O abaixo-assinado em defesa da vida de Natália Pimenta já conta com mais de 8.500 assinaturas, marca alcançada na noite deste sábado (8). Internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em decorrência de um tipo raríssimo e agressivo de leucemia, Natália Pimenta se tornou um símbolo da luta contra a burocracia judicial que impede o acesso a tratamentos vitais. A petição, veiculada na plataforma Change.org, é um grito desesperado para pressionar o sistema de Justiça a autorizar, de forma imediata e inadiável, o fornecimento do medicamento Revumenib, única esperança para a paciente, que é mãe de dois filhos pequenos e vice-presidenta do Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), além de dirigente nacional do Partido da Causa Operária (PCO).
O caso de Natália Pimenta se arrasta em uma corrida frenética contra o relógio. O Revumenib, apesar de ser a medicação indicada para o seu quadro específico e sem alternativas terapêuticas registradas no Brasil, ainda aguarda a liberação judicial para ser administrado. A legislação brasileira, em casos de medicamentos de alto custo e comprovada necessidade sem substitutos no mercado nacional, garante o direito ao tratamento, mas a lentidão do processo tem sido o maior adversário de Natália. A vida de uma cidadã, em sua plenitude, está suspensa pela caneta de um juiz, e é contra essa demora fatal que a campanha de solidariedade se levanta.
Nas mensagens anexadas à petição e nas redes sociais, o tom é de urgência e apelo humanitário. As citações dos signatários revelam uma profunda indignação com o impasse. Um dos comentários diz:
“É desumano que a vida de uma pessoa seja reduzida a um número de processo e que o tempo biológico dela não seja respeitado. A vida de Natália Pimenta não pode esperar pela lentidão da Justiça. Exigimos a autorização imediata do Revumenib. O custo é alto, mas a vida não tem preço.”
Outra voz manifesta:
“Assino porque sou mãe e me coloco no lugar dos filhos dela. A burocracia não pode ser um atestado de óbito. O precedente legal existe, o medicamento é a única chance. O Judiciário tem que agir com humanidade e responsabilidade neste momento crucial.”
Há também aqueles que fazem um chamado direto à consciência das autoridades:
“Apelamos aos magistrados que avaliam este caso: a lei deve servir à vida. Se o medicamento é a única saída, se a ciência atesta sua eficácia, a decisão tem que ser favorável e imediata. Qualquer dia a mais é um risco inadmissível.”
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