O Diário Causa Operária (DCO) chegou, nesta segunda-feira (27), à marca histórica de 8 mil edições. Um feito inédito na esquerda brasileira, que demonstra a força política e organizativa do Partido da Causa Operária (PCO) e a centralidade da imprensa na luta revolucionária.
Enquanto a esquerda pequeno-burguesa, mesmo com décadas de existência e diante das facilidades tecnológicas, é incapaz de manter um jornal, o DCO consolida uma tradição fundamental do movimento operário: a de possuir um órgão de imprensa próprio, voltado à agitação e propaganda socialista.
Desde Karl Marx, que fundou A Nova Gazeta Renana em meio à revolução de 1848, os grandes dirigentes revolucionários compreenderam que o jornal é o eixo central da organização política do proletariado. Foi a conclusão também de Vladimir Lênin e da Terceira Internacional: o trabalho mais importante de um partido revolucionário é o da propaganda e da elevação da consciência política das massas.
A ação direta, as manifestações e as lutas parciais só têm sentido se ligadas a esse objetivo maior. É pela imprensa que o programa revolucionário se traduz em ação prática, analisando diariamente os acontecimentos e mostrando aos trabalhadores a validade do programa revolucionário diante da realidade concreta. O jornal é a ponte entre a teoria marxista e a luta viva da classe trabalhadora.
O DCO cumpre esse papel há mais de duas décadas. Nasceu em 2003, durante a cobertura da revolução boliviana, e desde então acompanhou as principais batalhas políticas da classe operária, tornando-se hoje o principal porta-voz da defesa incondicional da Palestina no Brasil.





