A rede Globo, porta-voz da burguesia e pilar da ditadura dos meios de comunicação no Brasil, decidiu promover o influenciador Felca, de 27 anos, a um quadro no Fantástico. A campanha da chamada “adultização” — termo fabricado por Felca, sob encomenda da Globo, para demonizar a sexualização precoce de crianças nas redes — é uma manobra orquestrada pela imprensa capitalista, que, em sua decadência, busca perseguir a Internet para preservar seu monopólio ideológico. A contratação de Felca, anunciada no Upfront Globo 2026, em 13 de outubro de 2025, em São Paulo, é o prêmio por sua venalidade, comprovando como o imperialismo transforma mercenários em fantoches para servir aos interesses da classe dominante.
O prêmio mostra que a campanha de Felca, longe de ser espontânea, foi um cavalo de Troia: ao levantar a bandeira da “adultização”, Felca executou o plano da Globo de instrumentalizar a denúncia, transformando-a em ferramenta de sua política reacionária. A emissora, que nunca teve escrúpulos para conseguir audiência, agora usa seu mercenário para se posicionar como guardiã da moral, enquanto lucra com o pânico que orquestrou.
O colunista Guilherme Ravache, escrevendo para o Valor Econômico, chama esse fenômeno de “Efeito Felca”, tentando pintar a Globo como uma força que “corrige narrativas distorcidas”. Nada mais falso. A imprensa capitalista, liderada por gigantes como a Globo, está em declínio. Nos anos 1990, a TV aberta controlava 80% da audiência; hoje, mal chega a 30%, enquanto plataformas como YouTube, TikTok e Instagram desafiam o monopólio da burguesia. Acuada, a Globo não inova; ataca. Por isso, Felca, um peão contratado desde o início, foi o instrumento perfeito para essa guerra suja.
Ravache admite que a televisão esteve “na defensiva” por anos, mas agora parte para a ofensiva, demonizando as redes como fontes de caos social, bullying e exploração infantil. A campanha de “adultização”, fabricada pela Globo e executada por Felca, é uma farsa hipócrita. O objetivo é claro: alimentar o pânico moral para justificar a repressão às redes sociais, com projetos como o PL das Fake News, que são tentativas de censura estatal a serviço do capital.





