Há exatos dois anos, o autoproclamado todo-poderoso Estado de “Israel” conhecia o início de seu fim. Combatentes de diversas organizações armadas sob o comando do Hamas penetraram por terra, ar e mar os territórios cercados e ocupados pela entidade sionista, demonstrando toda a sua fragilidade.
A fragilidade do sionismo é, por sua vez, a fragilidade do imperialismo, que já acumulava derrotas expressivas na Ucrânia, na região do Sael africano e no Afeganistão. Cercado de todos os lados, com motocicletas, veículos aéreos não tripulados (VANTs) e armas menores, os combatentes do Hamas impuseram uma derrota sem precedentes aos tanques e sistemas de defesa aéreo de “Israel”. O “domo de ferro” virou “domo de papel”.
Embora já fosse impressionante, por si só, terem realizado a operação de 7 de outubro, os combatentes do Hamas conseguiram sustentar a guerra contra “Israel” durante dois anos. E, nesses dois anos, apesar de toda a destruição e assassinato de civis, “Israel” está perdendo a guerra.
A guerra já foi perdida na opinião pública mundial. A propaganda sionista já não dá mais conta de convencer as pessoas de que o genocídio é justificável. A guerra também já foi perdia nas ruas. Não houve uma única mobilização significativa em defesa da entidade sionista. Por outro lado, manifestações com dezenas de milhares de pessoas se tornaram comuns em vários lugares do planeta.
A Operação Dilúvio de Al-Aqsa revelou ao planeta que está em marcha uma revolução na Palestina. Um povo inteiro pega em armas e se levanta contra a opressão colonial e imperialista sobre suas terras. Esta revolução, por sua vez, empurra todos os povos para a luta contra o imperialismo.
Os heróis do 7 de outubro mudaram o mundo.




