Gabriel Araújo

Dirigente Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Editor da Tribuna do Movimento e do Boletim do Movimento. Militante do Partido dos Trabalhadores e colunista do Voz Operária-Rio de Janeiro.

Coluna

Nota política – MNLM e MNPR

Seguiremos firmes na resistência e na construção de um futuro de justiça social, onde o povo trabalhador seja protagonista da transformação da cidade

Na madrugada desta terça-feira, 17 de setembro, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), em conjunto com o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), ocupou a área onde funcionou a antiga Usina Termoelétrica de Brasília (1962–1974), abandonada há mais de 50 anos e sem cumprir qualquer função social desde então.

Nossa ação reivindica a construção de habitação social no centro da cidade, garantindo o direito à cidade e o cumprimento da destinação prevista no Minha Casa Minha Vida – População de Rua.

Denunciamos que o Governo do Distrito Federal mantém centenas de áreas e imóveis ociosos espalhados pela cidade, sem destiná-los para os programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida Entidades. Em diversos outros estados do país, inclusive sob governos de direita — como Tocantins, Pernambuco e Rio Grande do Sul — imóveis têm sido destinados para projetos populares de habitação. Aqui no DF, no entanto, os imóveis vazios do centro são ignorados, enquanto se prioriza construir pouco e cada vez mais longe, expulsando e centralizando ainda mais a classe trabalhadora nas periferias, a mesma que sustenta com seu árduo trabalho a máquina capitalista funcionando às custas do nosso sangue.

Além da moradia, reafirmamos nossa luta por políticas de geração de emprego e renda, que assegurem dignidade e condições de vida para a classe trabalhadora e para a população em situação de rua.

Esta ocupação é um grito contra a desigualdade e uma afirmação da nossa luta: a cidade deve servir ao povo e cumprir sua função social. Nenhuma área pode permanecer abandonada enquanto milhares não têm um teto para viver.

Seguiremos firmes na resistência e na construção de um futuro de justiça social, onde o povo trabalhador seja protagonista da transformação da cidade.

Movimento popular, é pra lutar!

Ocupar, resistir para morar!

Com luta, com garra, a casa sai na marra!

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a deste Diário

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