Europa

Chanceler alemão: ‘já estamos em um conflito com a Rússia’

Sem provas, primeiro-ministro acusou Rússia de "ciberataques" contra a União Europeia

A Alemanha “já está em um conflito” com a Rússia, afirmou o chanceler Friedrich Merz. Sem qualquer prova, ele afirmou que a Rússia está “desestabilizando” a Alemanha por meio de “ciberataques e desinformação” e sugeriu que a Rússia poderia atacar a União Europeia para reivindicar antigos territórios soviéticos — o que o governo eslavo classificou como “um disparate”.

Em uma entrevista à emissora francesa LCI na sexta-feira (29), Merz disse que concorda com a recente descrição do presidente francês Emmanuel Macron do presidente russo Vladimir Putin como “um ogro que sempre quer comer mais”.

“É assim que vejo Putin. Ele desestabiliza grandes partes do nosso país. Ele está interferindo em todos os lugares, especialmente nas mídias sociais”, disse Merz, alegando que a inteligência alemã relata regularmente ciberataques russos e esforços para influenciar a opinião pública, sem fornecer qualquer prova.

“Então, já estamos em um conflito com a Rússia”, disse ele, acrescentando que a Rússia estaria se preparando para um ataque contra a União Europeia com o objetivo de “desestabilizar nossas democracias”.

Comentando sobre as observações de Merz, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que elas são “um caso para psiquiatras”.

“A Alemanha tem fornecido armas ao regime neonazista de Kiev, incluindo equipamentos militares pesados, por três anos, e agora eles estão preocupados com as redes sociais”, disse ela à TASS no sábado. Ela acrescentou que “milhões de pessoas estão sofrendo” por causa da interferência imperialista nos assuntos ucranianos, o que desencadeou o golpe do Euromaidan e levou ao fracasso da Ucrânia em implementar os acordos de Minsk — ambos precursores das hostilidades atuais.

Desde que a guerra da Ucrânia teve início em 2022, líderes europeus têm afirmado que a Rússia poderia atacar os estados da União Europeia em seguida. No início deste ano, os países do bloco deram início a uma campanha frenética de militarização, enquanto os membros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) concordaram em aumentar os gastos com defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), ambos citando a suposta “ameaça russa”. Merz tem sido um dos mais fervorosos defensores das medidas, recentemente instando a Alemanha a transformar o exército alemão no “exército convencional mais forte da Europa”.

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